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segunda-feira, 4 de junho de 2018

Slender Man



  Antes de começar a história, gostaria de fazer o pedido de um grande favor, na minha pagina tem alguns anuncios. Eu vou pedir que você caro leitor, clique em algum deles,não precisa ficar com medo de vírus, é apenas um anuncio do google. isso vai me ajudar pra caramba.
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Whatpad: https://www.wattpad.com/story/254869285-paus-e-pedras-em-constru%C3%A7%C3%A3o
Boa tarde!!


Hoje vou trazer para vocês uma história que talvez seja a primeira grande lenda da internet, o Slender Man, mas antes disso, quero indagar:

Você sabe quantas pessoas simplesmente somem todos os anos no mundo?
são pelo menos 200 mil pessoas por ano, sendo 40% crianças e adolescentes e isso somente no Brasil.


Bom, como toda lenda que se prese, o Slender Man tem muitas versões e nenhuma delas é realmente oficial.

O que seria esse Slender Man? Ele é uma aparição/espirito não tem rosto, sempre é descrito como sendo bem alto, com braços anormalmente longos, muito magro e usando terno preto dai o nome slender man (homem esguio).

A história que contarei a vocês é realmente assustadora, e ela aconteceu na cidade de Trout Lake no estado de Minessota - EUA.   Nessa pacata cidade havia um grupo de jovens que estavam tentando fazer uma espécie de filme/documentário, o que aconteceu é que o diretor desse filme, um garoto chamado Tom, simplesmente sumiu, o filme era realmente uma porcaria, não valia de nada, mas seus amigos ficaram muito confusos com o ocorrido.

Alguns anos mais tarde, Carl, um dos atores desse filme, resolveu voltar em um bosque onde seria um dos cenários do tal filme e acabou achando um bocado de fitas no meio dos materiais abandonados por Tom e é aí que essa historia fica densa.

Carl começa a ver as fitas, nenhuma delas tem portas de armário abrindo ou essas coisas que vemos em videos fake na internet, são videos aleatórios, cenas de filmagens que Tom fazia, e com algo mais.

Tom estava com uma neurose de que estava acontecendo algo, então começa a se filmar, e dentre centenas de videos, aparece Slender Man, ele nunca está fazendo nada, veja não é isso o objetivo dele, fazer algo, chegar com uma faca e te matar, não!!  Pois bem, Carl também começou a ficar paranoico e também começou a se filmar, ele viu todas as fitas que encontrou de Tom, tentou contato com alguns dos amigos do filme, mas sem sucesso até que começou ir atrás de pistas e mais pistas.

Num belo dia, Carl acorda e está no meio do nada, em uma cidade desconhecida hospedado em um hotel, pela data que está no calendário, ele apagou por meses e não se lembra de absolutamente nada, está ai mais uma característica do nosso Slender Man, ele também apaga a memória de suas vítimas.

  Como eu havia dito, Carl também estava se filmando, então pegou suas filmagens e começou a se assistir, o resultado foi bem bizarro.  Ele encontrou seu amigo Tom, ele estava bem a par do que estava acontecendo e aparentemente estava fugindo, os dois se juntaram mas Tom era muito paranoico então não se encontrava regularmente com Carl, enfim Carl estava postando os videos na internet, até que não postou mais!

o objetivo dele é que isso pegue como vírus, que as pessoas fiquem neuróticas pois o medo o alimenta. Se isso pode ser real? Claro que sim!! as entidades se alimentam de todo tipo de fluído e o medo é uma energia que trava os chacras, não seria nenhuma novidade ser alimento pra algum tipo de espirito.


Bom, essa é a versão mais conhecida, existe uma coleção de videos disponíveis no youtube que foi de onde eu tirei essa historia.
 Você pode assistir, aparentemente é apenas um  tipo de websérie, mas acredite, é muito perturbador!



sábado, 23 de setembro de 2017

Formol nos Lábios


  Antes de começar a história, gostaria de fazer o pedido de um grande favor, na minha pagina tem alguns anuncios. Eu vou pedir que você caro leitor, clique em algum deles,não precisa ficar com medo de vírus, é apenas um anuncio do google. isso vai me ajudar pra caramba.
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Boa noite, caro leitor! Já estava mais que na hora, de contar para vocês está história que com certeza, já ouviram falar por ai, claro que a história verdadeira acaba se perdendo, em meio a centenas de versões. Hoje eu vou contar para vocês a história de Rafael.

Rafael era um jovem garoto que vivia na cidade de São Paulo no ano de 1948, um ano muito confuso, em que morria o escrito Monteiro Lobato, as perseguições aos partidos comunistas estavam começando e tudo estava se encaminhando a um caos, em meio a esse caos, vivia esse garoto que trabalhava como datilógrafo na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, foi muito difícil conseguir esse emprego, considerando seu modo de vida, já que, ele não é o que podemos chamar de jovem comum, na verdade ele tem diversos hábitos peculiares e dentro desse ninho de coisas estranhas que ele gosta, existia um universo inteiro de coisas que ele talvez fosse amar dar a chave a alguém que fosse conseguir enxergar seu mundo, um cofre cheio de pérolas como musicas, filmes, artistas, historias, lugares e todas essas coisas que compunham sua vida.

Ele talvez fosse mesmo bem esquisitão, mas na verdade, tinha mesmo um olhar minucioso do mundo, enxergava beleza em formas que as pessoas nem sequer reparavam, de certa forma isso o tornava único, e ao mesmo tempo, solitário. Claro que no nosso mundo dos meros mortais, Rafael se sentiu logo entediado, deslocado. Indo aos mesmos lugares, vendo as mesmas pessoas, bebendo as mesmas bebidas, se irritando pelos mesmos infortúnios. Não se engane, se pensa que a sua vida era vazia, talvez ele só estivesse cheio de sentir enraizado ali naqueles mesmos hábitos de sempre.

Até que começou a ir em umas festas bem peculiares, uma comunidade fechada de mentes abertas, com pessoas de todo tipo que você talvez nem possa imaginar. Esse garoto se identificou com aquele lugar e com aquelas pessoas, então começou ir em todos os lugares que haviam desses encontros. Numa certa noite, ele estava dançando, tomando um drink e um garoto se aproximou dele, era um menino nada comum. Ele usava umas roupas de modo meio largado, sem se importar muito com isso na verdade, a sua aparência não revelava a sua idade e o seu ar era de uma pessoa ingênua, mas agradável, até fútil ou pura talvez e era muito inteligente. O que ele estava fazendo ali? Pra começo de conversa, num lugar cheio de gente estranha, alguém fora desse padrão acaba sendo o "estranho".

Mas de comum esse garoto não tinha nada, Rafael começou a conversar com ele, ter um papo muito bom, conversa vai e conversa vem, eles se olharam nos olhos e começaram a se beijar e o beijo dele era de um garoto que parecia que tinha vindo de outro planeta, envolvente mas visivelmente inexperiente.

Ele ficou muito interessado nesse menino misterioso, e quase aceitou seu convite para ir na casa dele, acabou só pegando o telefone e indo pra sua casa depois de "dar um perdido" no garoto no meio da festa.

 No dia seguinte, Rafael amanheceu com a boca seriamente afetada, cheia de feridas, claro, preocupado com isso foi ao médico. No consultório médico, Rafael estava achando o comportamento do médico um tanto estranho ao analisa-lo, por conta disso, resolveu contar a verdade, talvez fosse melhor, contou então que ele beijou no dia anterior um menino que ele não conhecia e que estava com medo que fosse uma DST, o médico pediu um momento para ele e saiu da sua sala, disse a ele não sair dali.

Quase 50 minutos depois, chegou um agente da ABI(Agencia Brasileira de Inteligencia). eles levaram Rafael ate um prédio, aparentemente da policia e disseram que queriam fazer algumas perguntas.

"Onde conheceu esse sujeito?" "Qual sua aparência?" "Vocês costumam sempre se ver?"

Rafael explicou tudo o que eles queriam, e disse ainda que tinha o telefone do rapaz, mas ele queria saber o que tinha acontecido pois já estava muito nervoso sem saber o que estava acontecendo.

ele estava com muito medo de ser preso, pois já havia confessado seu comportamento homossexual. Os policiais explicaram a ele, que em sua boca foi identificada, pelo médico, uma substancia usada na conservação de cadáveres e que isso era muito sério, não era um tipo de produto que se encontrava por ai, e ele teve sorte de seu corpo expressar uma reação alérgica.

Combinado com a policia, Rafael marcou um encontro com esse rapaz de nome Fernando, naturalmente que Rafael jamais iria desprotegido na casa desse rapaz, era tudo uma farça.

 Eles marcaram de se encontrar na casa do rapaz as 23:00, o cerco foi armado pela policia, porém ao chegar na casa do suspeito na hora marcada, a casa estava revirada, cheia de papeis e não havia mais ninguém em casa, no chão haviam fotografias, de meninos bonitos e jovens, na parede uma foto do Rafael espetada com uma agulha, na foto tinha um coração desenhado com tinta vermelha em volta do seu rosto. Em uma averiguação mais detalhada, a polícia encontrou dois corpos no quarto do Fernando, com o mesmo produto de conservação que teria provocado a alergia do Rafael, em outro cômodo da casa, também tinha uma menina também morta e nua, com as mesmas condições de conservação, logo a polícia chegou a conclusão, naturalmente, após exames foi comprovado que os corpos haviam sofrido violência sexual, Fernando era necrófilo e Rafael provavelmente seria sua próxima vítima.

Claro, ainda muito perturbado para ficar em casa e dar quaisquer explicações do caso para sua família, decidiu ir trabalhar no dia seguinte na faculdade, no seu trabalho, havia uma moça, ela se chamava Cordélia, ele nao ia muito com a cara dela pois ela sempre fazia "carões" quando ele passava, mas como trabalhavam juntos na mesma função, decidiu contar sua história para ela naquele dia, claro, nada melhor do que esvaziar a sua mente do que contar uma história dessas para uma pessoa desconhecida. A menina se mostrou estranhamente compreensiva, eles conversaram um bocado naquele dia, e ate decidiram tomar um café numa praça proxima a avenida 9 de julho.

Claro que mesmo a moça sendo de família, os dois ficaram embriagados, e decidiram dar uma volta pelas ruas até a sua casa que era ali perto, pois ela havia insistido que precisava contar um segredo, mesmo desconfiado, a-acompanhou, já que nada desse mundo talvez pudesse ser mais estranho do que aquele terrível Fernando.

Ela contou sobre como sua família era rígida, que morava com seus pais e seu irmão, eles estavam se programando para viajar em breve, mas segundo ela, era certeza que não poderia ir, quando perguntou o motivo, a garota simplesmente fez silencio.

chegando próximo a casa da moça, Cordélia de repente diz:

- Se esconda naquela árvore, próxima ao poço, chame a policia, ele deve pagar pelo que fez, ou eu jamais poderei descansar. -Do que você está falando Cordélia? Perguntou Rafael muito surpreso e desconfiado.

Para a surpresa desse pobre rapaz, chega um jovem rapaz na casa, que era o irmão da jovem Cordélia, esse mesmo rapaz, era nada mais, nada menos que o necrófilo que ele tinha conhecido.

Muito assustado para lidar com aquilo, resolveu ligar para o policial com quem ele havia feito amizade, sua sorte é que ele conseguiu sair do esconderijo de maneira sorrateira e ir até um orelhao, para poder ligar para o policial.

Não deu outra, o jovem Fernando na verdade se chamava Paulo Ferreira , e Rafael já o conhecia, ele era professor na USP, mesma universidade onde trabalhava. A policia chegou, claro nao no mesmo dia, foram no dia seguinte e após vários interrogatórios descobriram que o rapaz era sim necrófilo, mas algo não estava batendo nesta história.

Onde estavam os pais do rapaz? a jovem Cordélia também, desaparecera sem deixar pistas, não apareceu para trabalhar no dia seguinte, quando Rafael perguntou por ela, seus colegas disseram que ja não a viam fazia mais de um mês.

Perguntas e questões que logo foram respondidas. Descobriram que Paulo havia construído um poço no quintal da casa no final de outubro, apenas um mês atrás, alegando que montaria uma fábrica de adubos e que a água encanada não serviria para o desenvolvimento de seu trabalho. Também coletaram informações na Universidade São Paulo sobre o comportamento do suspeito, comportamento esse que só aumentou a desconfiança dos policiais. Além de professor, Paulo Ferreira era assistente, no laboratório de Química da USP, do Dr. Hoffman que mencionou alguns questionamentos estranhos feitos por ele como a sua curiosidade sobre quais seriam os melhores agentes químicos para corroer um cadáver.

No mesmo dia os policiais foram até a casa do suspeito e após revistá-la interrogaram-no sobre o poço. Paulo foi com os policiais até o local que a princípio não apresentava irregularidades. Os policiais chamaram o Corpo de Bombeiros e solicitaram que o escavassem e qual foi a surpresa ao encontrarem os corpos das três vítimas de cabeça para baixo, pois foram jogados, e com as cabeças envoltos em panos pretos e os braços amarrados.

Enquanto os policiais escavavam o poço, Paulo Ferreira disse que iria ao banheiro. As portas externas da casa estavam sendo vigiadas por policiais. Paulo com livre acesso ao interior da casa pegou sua arma e cometeu suicídio.

Pelo que a perícia apurou, o crime foi perpetrado em duas etapas. Primeiro, entre 9h e 10h do dia 4 de novembro, o assassino matou a mãe e a irmã mais velha, Maria Antonieta, na sala de casa, e arrastou os corpos até o quintal dos fundos. A terceira vítima, Cordélia, que trabalhava como datilógrafa na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, foi executada por volta do meio-dia, quando chegava em casa para almoçar.

Claro que Rafael jamais conseguiu contar essa história a mais ninguém, e também parou de tentar desafiar a vida ao pensar que: "Ahh nada de mais bizarro pode acontecer comigo"





terça-feira, 27 de setembro de 2016

O Equívoco

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  Numa cidadezinha no sul do Brasil, vivia Regina, ela sempre foi muito questionadora, ainda mais quando isso se tratava de espiritualidade, sempre teve muitas dúvidas, porém jamais questionou a existência de um ser divino, Deus, por assim dizer.    Isso até dois meses atrás quando, num acidente de carro, seus dois filhos gêmeos e seu marido Carlos, morreram, ela perguntava a si mesmo como Deus poderia ter deixado isso acontecer com ela e como não obteve nenhuma resposta, ficou aflita e com sentimento de traição tão grandes, que preferiu não seguir mais esse lado da sua vida.
    Num domingo, ela decide ir na casa da sua mãe almoçar com os parentes, apesar deles ficarem relembrando o ocorrido, fazendo a sempre se sentir incomodada, ela gostava da companhia deles, sentia que ao menos não tinha ficado sozinha no mundo, e que eles se importavam com ela, mesmo que a incomodassem e a fizesse se sentir toda a dor que já tinha deixado de lado.   Estava fazendo um tempo muito feio nesse dia, o céu estava escuro, o vento assoviava, ainda sim, toda a família foi pra igreja naquela noite.
   No momento que o pastor começa a fazer uma oração, Regina se levanta, fecha seus olhos e começa a pedir por uma resposta, como: Por que tudo aquilo aconteceu com ela?  O que havia feito para merecer essa tragédia? Se Deus existe por favor que mande uma resposta! Ela pensava nisso com tanta fé que chegou a chorar.  E a resposta veio poucas horas depois.
   Eram 20 horas daquele domingo quando começou a chover, no começo, ninguém deu muita bola, mas depois de uns 40 minutos, a coisa começou a ficar séria, estava tudo ficando alagado, dentro da igreja era difícil perceber o tumulto de la de fora, Regina estava pedindo sua resposta quando sentiu a água gelada em seus pés, a primeiro instante não entendeu o que estava acontecendo ali, mas depois começou a notar ou imaginar que essa era a sua resposta, hoje ela iria descobrir se Deus existia ou não.
  Iniciou-se o tumulto dentro da igreja, todas as pessoas correndo, cadeiras desarrumadas, gritaria e horror por toda parte, mas Regina não estava preocupada, sabia que a sua vida estava salva, todas as pessoas estavam correndo mas ela ficou lá no meio, parada e a água estava subindo.  
  O pastor quando percebeu que ela estava lá, voltou e tentou levar ela pra fora, mas  não quis, disse que Deus a salvaria.
  A igreja ficou vazia, estava enchendo de água, bancos e cadeiras pra todo lado, Regina só se apoiou num ferro e ficou esperando, depois de algum tempo apareceram dois homens num barco vindo para ajuda-la, mas ela recusou a ajuda, disse o mesmo que disse antes, que estava esperando Deus salvar sua vida, Regina não parava de pedir, e pedia com muita fé, os olhos do seu marido não saiam da sua mente, ela já estava ficando com medo, mas percebeu que esse era o seu grande momento, o momento em que Deus testaria sua fé.   Por fim, a igreja ficou completamente inundada e a Regina perto de se afogar, dois bombeiros entraram pelo teto, ela ainda estava acordada tentando nadar, os bombeiros desceram, mas ela gritou:  - Me deixem aqui!! Eu não quero ir embora, Deus irá me salvar!!!
    Regina acabou morrendo, antes de ser decidido para qual lugar iria, ela encontrou o ceifador que veio buscar a sua alma, perguntou a ele, por que Deus não veio salva-la, então ele respondeu.
    Deus tentou de ajudar três vezes, de três maneira diferentes, você que escolheu esse caminho.
 

domingo, 18 de setembro de 2016

Amor, O que você quer de mim?

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A primeira vez que podemos nos dar ao luxo de amar e ser amado é magico, eu lembro me até hj de como as pessoas foram contra e eu acreditava que ia dar meu jeito.
Estava pronto pra bater em todo mundo, mas no final das contas estavam todos certos.

     Depois disso, demorou até que eu quisesse mesmo sentir algo por alguém, mas pude experimentar a relação amor/ódio num outro relacionamento mais duradouro e cheio de brigas.
     O Terceiro amor que foi o mais forte foi o que menos durou, lembro me ainda do som das batidas do coração que eu ouvi deitado no seu peito, sabendo que aquilo acabaria e não adiantaria fazer nada, lembro do seu cheiro, da textura do seu cabelo recém cortado, cada pessoa que conheci pegou uma porção do meu amor, e claro, a gente diz que aprende, que cresce e etc, mas sempre que ele vem é inevitável dizer sim, mas cada vez é menos dolorido e menos empolgante também.
      Me pergunto se realmente vale o aprendizado que cada amor trás, eu estou mais forte? estou mais esperto quanto ao amor? até já tentei ser desonesto indo pelo raciocínio de que as pessoas honestas só se fodem. O amor não foi feito pra quem ama, pra quem corre atrás, pra que está disposto a qualquer coisa pela pessoa amada, o amor não é pra aquele que sonha com o amor, já reparou que quem é assim está sempre sozinho? que quem está menos apaixonado sempre manda mais na relação? Que quando você começa dar o menor resquicio de que está apaixonado a pessoa tem medo? O amor foi feito pra sociedade que acha que sabe amar, pra aqueles pobres de espíritos que seguem a risca os costumeiros berços e prisões da sociedade, pra aqueles que querem ir pra festas e não querem ficar junto, pra aqueles que adoram ter toda liberdade do mundo, o amor também não foi feito para os poetas, nem para os músicos românticos e certamente não foi feito para os amantes. As vezes pergunto ao amor, o que você quer de mim? se eu luto, perco, se não luto, perco. Fico pensando se um dia eu trombasse com um coração tão forte e tão cheio de amor como o meu, acho que não haveria mundo suficiente pra nós dois, eu seria capaz de dobrar o átomo, de criar energia negativa, ou mesmo uma máquina de movimento perpétuo, não haveria falta de dinheiro que me parasse nem distância que atrapalhasse, mas até lá eu continuo sendo um vírus sem uma célula para poder ser considerado ser vivo, tendo que explicar o inexplicável pros meus colegas do dia-a-dia.
      De qualquer modo, o que nos resta é construir nossa pseudo-vida feliz, estudar, trabalhar, embriagar, comprar nosso carro, casa, morar num bairro bom, usar cueca Calvin Klein, perfume do Boticário, Celular Apple, Ver todos os filmes do Tarantino, Kubrick, Spielberg, Cronenberg, Cortar o cabelo igual do jogador de futebol do ano, acompanhar polemicas no facebook, jogar games on line, sair no sábado, se arrepender domingo, morrer na segunda. Ainda sim, pra aqueles que não me conhecem, eu sempre achei que nasci pra algo grande, e hoje percebo que esse grande é o meu amor e nada, nem nenhum textão sobre pessoas neuróticas vão mudar meu conceito pois ele é físico e eu consigo sentir o amor se aproximar.

Os 3 Conselhos

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Thiago era um jovem de 18 anos e cheio de sonhos, ele morava no interior de São Paulo,  passou muitos anos da sua vida perdido e sem saber pra que rumo seguir, não que não soubesse o que queria, ou não tivesse força de vontade, pelo contrário, Thiago era muito corajoso e sabia que tinha muita força e disposição dentro de si, só não tinha encontrado seu norte verdadeiro, então sua vida ia se arrastando dia após dia.    Ele acordava, tomava seu café, ia trabalhar e repetia isso todos os dias.
    Nos finais de semana, ele gastava seu pouco dinheiro pra beber muita cerveja para poder fugir da realidade que o assombrava toda semana, já não sabia mais o que fazer, pensou até em suicídio, mas certamente não teria coragem para isso.
    Certa noite, ele já deitado em sua cama, contemplando a sua existência e com um ar de que aquela seria uma daquelas noites longas e chatas, ele sai de casa no meio da noite para comprar um cigarro numa vendinha por ai.   Isso é a versão que ele conta para si mesmo, mas no fundo, sabia que, sair de madrugada sempre era algo legal, e por que? Porque era arriscado, perigoso e ele tinha medo, mas fazer isso, o fazia se sentir vivo, como se fosse bem mais corajoso, por fazer algo que as pessoas jamais fariam, como sair caminhando de madrugada a noite a esmo.
   Foi andando, virando ruas e mais ruas, esperando acontecer algo ou encontrar algo.
 Ele andou um longo período, porém nada aconteceu, estava muito frio e estava começando a se achar irresponsável por ter feito aquilo, "o que eu tenho na cabeça?" pensava ele, agora torcendo para que logo estivesse de volta na sua cama e pudesse pensar em tudo isso.
    De longe avistou uma vendinha, uma pequena lojinha de conveniências muito suspeita, lá pra frente, as luzes anunciavam que estava aberto.   Chegando lá, antes de chegar ao balcão ele ficou olhando o que tinha pra comprar e só tinham salgadinhos, bebidas e coisas do gênero, mas tinha algo ali que também chamou a sua atenção.  Era a garota mais linda que ele tinha visto em sua vida,  mal conseguia se portar direito, ela tinha cabelos pretos, tinha quase a mesma altura que ele, e parecia um tanto excêntrica, vestia roupas simples mas as combinava de um jeito que ficava um tanto esquisito, ainda sim os olhos de Thiago estavam brilhando.   Quando a garota percebeu que ele estava encarando com a boca aberta, ela sorriu pra ele, porém meio sem saber o que fazer o garoto tratou de ir ao balcão pedir o cigarro e sumir dali.
    - O senhor por acaso tem Marlboro Vermelho? Disse Thiago num tom meio apressado.
    - Olha garoto, cigarro acabou por hoje, eu tenho um ultimo masso aqui, na verdade é o meu eu posso te da-lo ou posso lhe dar 3 conselhos, o que você prefere? Disse o balconista que deveria ter uns 50 anos de idade e certamento teria fugido de algum manicômio.
    O que será que aquele homem estava querendo dizer? de qualquer modo, Thiago ficou muito instigado a saber o que se tratava aqueles conselhos.
   - Bom, eu acho que vou querer os 3 conselhos. Declarou Thiago.
   - Boa escolha! então vamos lá: Numero 1- Não dê esmolas! Numero 2 - Não pegue atalhos e Numero 3 - Não seja curioso, além disso, pegue essa sacola e abra na sua casa. Com a expressão bem séria no rosto, como se estivesse dizendo, pegue e vá embora eu não estou de brincadeira, o homem deu uma sacola com um pacote dentro embrulhado num saco de pão.
    O garoto pegou logo o saco, esbarrou na garota, pediu desculpas então foi embora.
Ele foi andando, e se deu conta de que a lojinha em que ele decidiu comprar cigarros ficava realmente longe, ele não lembrava muito bem o caminho de volta, mesmo assim, foi andando na esperança de que a sua intuição tivesse certa.     - O senhor pode me dar um real por favor? para eu poder comprar algo pra eu comer?   Disse um homem com as roupas sujas e aparência melancólica que surgira do nada da escuridão.
    - Não moço, não tenho nada, desculpe.  Respondeu Thiago, e saiu andando.   Com os passos apressados e sentindo um ar frio em seu corpo, Thiago pode ouvir de longe o mesmo rapaz perguntando a outra pessoa a mesma coisa que perguntou á ele, então ouviu diálogos que anunciavam um assalto a pessoa atrás, logo ele tratou de se apressar.
   Thiago começou a se perguntar, o que estava acontecendo, por que motivos aquele rapaz que ele nem conhecia lhe deu aqueles conselhos? talvez ele conhecesse o assaltante, não? claro só podia ser isso, mas e os outros?   No mesmo momento, uma viatura da policia, parou e com o farol na cara dele perguntou o que ele estava fazendo, se sentindo melhor agora o garoto franzino, com a voz insegura disse que estava apenas indo embora, os policiais perguntaram onde é que ele morava, e quando ele respondeu, um deles disse que ele tinha pego o caminho errado, que ele estava entrando num bairro perigoso, orientou Thiago o caminho certo então foram embora.
    Thiago ficou muito confuso, ele tinha certeza que estava no caminho certo, quer dizer, nem tanta certeza assim agora,  ficou completamente perdido, mas então resolveu seguir o conselho do homem da lojinha, e não escutou os policiais, continuou andando pelo caminho que ele se lembrava de ter vindo.
    Ele seguiu, sem dar ouvido aos policiais e subiu uma rua que vagamente se lembrava de ter passado, a cidade estava escura, mas áquilo fazia aquele garoto se sentir de um modo diferente, talvez você que está lendo não entenda, mas para quem não tem um objetivo, qualquer caminho serve, e aquele garoto estava caminhando por uma rua deserta, pensando na sua vida, nas coisas que levaram ele ali, ouvindo o zumbido do vento, sua pele arrepiada, seus dentes batendo, sua respiração ofegante mas tudo que ele pensava era que ele estava longe de todas as pessoas agora, que amanhã de dia eles mal sonhariam que ele fez algo do tipo, por mais que ele fosse desinibido e cheio de particularidades, a sua vida seria um espetáculo que ninguém jamais conheceria.   De repente Thiago ouviu gritos, eles estavam vindo de uma viela,  parou e pensou em ajudar, eram gritos aterrorizadores de várias pessoas e crianças mas lembrando do conselho do homem de não ser curioso, decidiu não dar bola e seguiu em frente, depois de mais uns 20 minutos de caminhada, viu a rua da sua casa, saiu correndo e do nada decidiu que queria berrar, deu um grito pulou e abriu os braços, sim estava chovendo e quando ele estava a menos de 100 metros da sua casa,  tudo o que ele estava fazendo era gargalhar e andar bem devagar agora.   Abriu o portão da sua casa entrou sem ninguém ouvir, tirou sua roupa molhada, colocou no banheiro e se deitou.
     No dia seguinte, Thiago acordou e pensou: Puxa, que sonho mais louco.
    No entanto, ao se levantar, notou que tinha um embrulho no seu criado mudo, ele pegou o embrulho e percebeu que não tinha sonhado, agora que já tinha chegado em casa, decidiu abrir o embrulho.
  Dentro dele, tinha um papel e um maço de cigarros!!!  No papel dizia: A garota se chama Michele, ela é sua vizinha!
No mesmo instante, alguém bateu palma no portão de sua casa, como estava sozinho teve que atender, então botou logo uma bermuda e saiu pra fora.   Quando chegou no portão, quase morreu de susto, ou seria, felicidade?    Era ela, a Michele, estava batendo palma na sua casa, ela sabia quem ele era.    -Você esqueceu sua carteira Thiago, lá na lojinha ontem. Disse a garota abrindo um sorriso fofo e encantador.  
   - Ah sim! Obrigado, mas como você sabe meu nome?     Perguntou ele, num tom desconfiado
   -Bom, a minha mãe conhece a sua mãe, ou sou filha da Dona Veronica, ali da frente, você provavelmente não deve ter me visto por que eu não sou de sair de casa, ao menos não de dia.
   - ahh sim, bom ok e obrigado novamente, nem sei como agradecer... Thiago já estava começando a ficar vermelho.


   - Pra falar a verdade eu vi você indo embora e fiquei com medo, tem uns caras que usam uma viatura por ali, eles sempre dizem pra pessoa pegar um caminho, a pessoa vai e nunca mais aparece, já sumiram umas 4 pessoas esse ano, sabe é meio perigoso essas bandas.
   - Você está brincando né? disse Thiago já ficando meio assustado.
   - Bom eu tenho umas coisas a fazer, a gente se fala, qualquer coisa me grita. Disse Michele, despedindo-se, meio apressada
Claro que depois de ouvir tudo isso o garoto já estava sendo tomado por um turbilhão de sentimentos, como medo, o frenesi de saber que escapou da morte e de um assalto na mesma noite e também de saber que aquela garota linda mora perto dele e o pior, pelo visto ela estava no maior interesse.
   Já era quase 11 horas da manhã, então Thiago decidiu fazer o almoço e ligou o rádio, entre uma musica e outra tinham noticias da cidade e uma delas era que um Pai tinha surtado e amarrado a sua família, e tinha matado todos, inclusive os vizinhos que tentavam se aproximar para ajudar, ele estava armado com uma espingarda calibre 12mm, mais de 9 pessoas morreram, incluindo duas crianças.