Translate

Seguidores

Total de visualizações de página

terça-feira, 27 de setembro de 2016

O Equívoco

  Antes de começar a história, gostaria de fazer o pedido de um grande favor, na minha pagina tem alguns anuncios. Eu vou pedir que você caro leitor, clique em algum deles,não precisa ficar com medo de vírus, é apenas um anuncio do google. isso vai me ajudar pra caramba.
Venha conhecer também minhas duas plataformas, whatpadd e spotify

  Numa cidadezinha no sul do Brasil, vivia Regina, ela sempre foi muito questionadora, ainda mais quando isso se tratava de espiritualidade, sempre teve muitas dúvidas, porém jamais questionou a existência de um ser divino, Deus, por assim dizer.    Isso até dois meses atrás quando, num acidente de carro, seus dois filhos gêmeos e seu marido Carlos, morreram, ela perguntava a si mesmo como Deus poderia ter deixado isso acontecer com ela e como não obteve nenhuma resposta, ficou aflita e com sentimento de traição tão grandes, que preferiu não seguir mais esse lado da sua vida.
    Num domingo, ela decide ir na casa da sua mãe almoçar com os parentes, apesar deles ficarem relembrando o ocorrido, fazendo a sempre se sentir incomodada, ela gostava da companhia deles, sentia que ao menos não tinha ficado sozinha no mundo, e que eles se importavam com ela, mesmo que a incomodassem e a fizesse se sentir toda a dor que já tinha deixado de lado.   Estava fazendo um tempo muito feio nesse dia, o céu estava escuro, o vento assoviava, ainda sim, toda a família foi pra igreja naquela noite.
   No momento que o pastor começa a fazer uma oração, Regina se levanta, fecha seus olhos e começa a pedir por uma resposta, como: Por que tudo aquilo aconteceu com ela?  O que havia feito para merecer essa tragédia? Se Deus existe por favor que mande uma resposta! Ela pensava nisso com tanta fé que chegou a chorar.  E a resposta veio poucas horas depois.
   Eram 20 horas daquele domingo quando começou a chover, no começo, ninguém deu muita bola, mas depois de uns 40 minutos, a coisa começou a ficar séria, estava tudo ficando alagado, dentro da igreja era difícil perceber o tumulto de la de fora, Regina estava pedindo sua resposta quando sentiu a água gelada em seus pés, a primeiro instante não entendeu o que estava acontecendo ali, mas depois começou a notar ou imaginar que essa era a sua resposta, hoje ela iria descobrir se Deus existia ou não.
  Iniciou-se o tumulto dentro da igreja, todas as pessoas correndo, cadeiras desarrumadas, gritaria e horror por toda parte, mas Regina não estava preocupada, sabia que a sua vida estava salva, todas as pessoas estavam correndo mas ela ficou lá no meio, parada e a água estava subindo.  
  O pastor quando percebeu que ela estava lá, voltou e tentou levar ela pra fora, mas  não quis, disse que Deus a salvaria.
  A igreja ficou vazia, estava enchendo de água, bancos e cadeiras pra todo lado, Regina só se apoiou num ferro e ficou esperando, depois de algum tempo apareceram dois homens num barco vindo para ajuda-la, mas ela recusou a ajuda, disse o mesmo que disse antes, que estava esperando Deus salvar sua vida, Regina não parava de pedir, e pedia com muita fé, os olhos do seu marido não saiam da sua mente, ela já estava ficando com medo, mas percebeu que esse era o seu grande momento, o momento em que Deus testaria sua fé.   Por fim, a igreja ficou completamente inundada e a Regina perto de se afogar, dois bombeiros entraram pelo teto, ela ainda estava acordada tentando nadar, os bombeiros desceram, mas ela gritou:  - Me deixem aqui!! Eu não quero ir embora, Deus irá me salvar!!!
    Regina acabou morrendo, antes de ser decidido para qual lugar iria, ela encontrou o ceifador que veio buscar a sua alma, perguntou a ele, por que Deus não veio salva-la, então ele respondeu.
    Deus tentou de ajudar três vezes, de três maneira diferentes, você que escolheu esse caminho.
 

domingo, 18 de setembro de 2016

Amor, O que você quer de mim?

  Antes de começar a história, gostaria de fazer o pedido de um grande favor, na minha pagina tem alguns anuncios. Eu vou pedir que você caro leitor, clique em algum deles,não precisa ficar com medo de vírus, é apenas um anuncio do google. isso vai me ajudar pra caramba.
Venha conhecer também minhas duas plataformas, whatpadd e spotify

A primeira vez que podemos nos dar ao luxo de amar e ser amado é magico, eu lembro me até hj de como as pessoas foram contra e eu acreditava que ia dar meu jeito.
Estava pronto pra bater em todo mundo, mas no final das contas estavam todos certos.

     Depois disso, demorou até que eu quisesse mesmo sentir algo por alguém, mas pude experimentar a relação amor/ódio num outro relacionamento mais duradouro e cheio de brigas.
     O Terceiro amor que foi o mais forte foi o que menos durou, lembro me ainda do som das batidas do coração que eu ouvi deitado no seu peito, sabendo que aquilo acabaria e não adiantaria fazer nada, lembro do seu cheiro, da textura do seu cabelo recém cortado, cada pessoa que conheci pegou uma porção do meu amor, e claro, a gente diz que aprende, que cresce e etc, mas sempre que ele vem é inevitável dizer sim, mas cada vez é menos dolorido e menos empolgante também.
      Me pergunto se realmente vale o aprendizado que cada amor trás, eu estou mais forte? estou mais esperto quanto ao amor? até já tentei ser desonesto indo pelo raciocínio de que as pessoas honestas só se fodem. O amor não foi feito pra quem ama, pra quem corre atrás, pra que está disposto a qualquer coisa pela pessoa amada, o amor não é pra aquele que sonha com o amor, já reparou que quem é assim está sempre sozinho? que quem está menos apaixonado sempre manda mais na relação? Que quando você começa dar o menor resquicio de que está apaixonado a pessoa tem medo? O amor foi feito pra sociedade que acha que sabe amar, pra aqueles pobres de espíritos que seguem a risca os costumeiros berços e prisões da sociedade, pra aqueles que querem ir pra festas e não querem ficar junto, pra aqueles que adoram ter toda liberdade do mundo, o amor também não foi feito para os poetas, nem para os músicos românticos e certamente não foi feito para os amantes. As vezes pergunto ao amor, o que você quer de mim? se eu luto, perco, se não luto, perco. Fico pensando se um dia eu trombasse com um coração tão forte e tão cheio de amor como o meu, acho que não haveria mundo suficiente pra nós dois, eu seria capaz de dobrar o átomo, de criar energia negativa, ou mesmo uma máquina de movimento perpétuo, não haveria falta de dinheiro que me parasse nem distância que atrapalhasse, mas até lá eu continuo sendo um vírus sem uma célula para poder ser considerado ser vivo, tendo que explicar o inexplicável pros meus colegas do dia-a-dia.
      De qualquer modo, o que nos resta é construir nossa pseudo-vida feliz, estudar, trabalhar, embriagar, comprar nosso carro, casa, morar num bairro bom, usar cueca Calvin Klein, perfume do Boticário, Celular Apple, Ver todos os filmes do Tarantino, Kubrick, Spielberg, Cronenberg, Cortar o cabelo igual do jogador de futebol do ano, acompanhar polemicas no facebook, jogar games on line, sair no sábado, se arrepender domingo, morrer na segunda. Ainda sim, pra aqueles que não me conhecem, eu sempre achei que nasci pra algo grande, e hoje percebo que esse grande é o meu amor e nada, nem nenhum textão sobre pessoas neuróticas vão mudar meu conceito pois ele é físico e eu consigo sentir o amor se aproximar.

Os 3 Conselhos

  Antes de começar a história, gostaria de fazer o pedido de um grande favor, na minha pagina tem alguns anuncios. Eu vou pedir que você caro leitor, clique em algum deles,não precisa ficar com medo de vírus, é apenas um anuncio do google. isso vai me ajudar pra caramba.
Venha conhecer também minhas duas plataformas, whatpadd e spotify     

Thiago era um jovem de 18 anos e cheio de sonhos, ele morava no interior de São Paulo,  passou muitos anos da sua vida perdido e sem saber pra que rumo seguir, não que não soubesse o que queria, ou não tivesse força de vontade, pelo contrário, Thiago era muito corajoso e sabia que tinha muita força e disposição dentro de si, só não tinha encontrado seu norte verdadeiro, então sua vida ia se arrastando dia após dia.    Ele acordava, tomava seu café, ia trabalhar e repetia isso todos os dias.
    Nos finais de semana, ele gastava seu pouco dinheiro pra beber muita cerveja para poder fugir da realidade que o assombrava toda semana, já não sabia mais o que fazer, pensou até em suicídio, mas certamente não teria coragem para isso.
    Certa noite, ele já deitado em sua cama, contemplando a sua existência e com um ar de que aquela seria uma daquelas noites longas e chatas, ele sai de casa no meio da noite para comprar um cigarro numa vendinha por ai.   Isso é a versão que ele conta para si mesmo, mas no fundo, sabia que, sair de madrugada sempre era algo legal, e por que? Porque era arriscado, perigoso e ele tinha medo, mas fazer isso, o fazia se sentir vivo, como se fosse bem mais corajoso, por fazer algo que as pessoas jamais fariam, como sair caminhando de madrugada a noite a esmo.
   Foi andando, virando ruas e mais ruas, esperando acontecer algo ou encontrar algo.
 Ele andou um longo período, porém nada aconteceu, estava muito frio e estava começando a se achar irresponsável por ter feito aquilo, "o que eu tenho na cabeça?" pensava ele, agora torcendo para que logo estivesse de volta na sua cama e pudesse pensar em tudo isso.
    De longe avistou uma vendinha, uma pequena lojinha de conveniências muito suspeita, lá pra frente, as luzes anunciavam que estava aberto.   Chegando lá, antes de chegar ao balcão ele ficou olhando o que tinha pra comprar e só tinham salgadinhos, bebidas e coisas do gênero, mas tinha algo ali que também chamou a sua atenção.  Era a garota mais linda que ele tinha visto em sua vida,  mal conseguia se portar direito, ela tinha cabelos pretos, tinha quase a mesma altura que ele, e parecia um tanto excêntrica, vestia roupas simples mas as combinava de um jeito que ficava um tanto esquisito, ainda sim os olhos de Thiago estavam brilhando.   Quando a garota percebeu que ele estava encarando com a boca aberta, ela sorriu pra ele, porém meio sem saber o que fazer o garoto tratou de ir ao balcão pedir o cigarro e sumir dali.
    - O senhor por acaso tem Marlboro Vermelho? Disse Thiago num tom meio apressado.
    - Olha garoto, cigarro acabou por hoje, eu tenho um ultimo masso aqui, na verdade é o meu eu posso te da-lo ou posso lhe dar 3 conselhos, o que você prefere? Disse o balconista que deveria ter uns 50 anos de idade e certamento teria fugido de algum manicômio.
    O que será que aquele homem estava querendo dizer? de qualquer modo, Thiago ficou muito instigado a saber o que se tratava aqueles conselhos.
   - Bom, eu acho que vou querer os 3 conselhos. Declarou Thiago.
   - Boa escolha! então vamos lá: Numero 1- Não dê esmolas! Numero 2 - Não pegue atalhos e Numero 3 - Não seja curioso, além disso, pegue essa sacola e abra na sua casa. Com a expressão bem séria no rosto, como se estivesse dizendo, pegue e vá embora eu não estou de brincadeira, o homem deu uma sacola com um pacote dentro embrulhado num saco de pão.
    O garoto pegou logo o saco, esbarrou na garota, pediu desculpas então foi embora.
Ele foi andando, e se deu conta de que a lojinha em que ele decidiu comprar cigarros ficava realmente longe, ele não lembrava muito bem o caminho de volta, mesmo assim, foi andando na esperança de que a sua intuição tivesse certa.     - O senhor pode me dar um real por favor? para eu poder comprar algo pra eu comer?   Disse um homem com as roupas sujas e aparência melancólica que surgira do nada da escuridão.
    - Não moço, não tenho nada, desculpe.  Respondeu Thiago, e saiu andando.   Com os passos apressados e sentindo um ar frio em seu corpo, Thiago pode ouvir de longe o mesmo rapaz perguntando a outra pessoa a mesma coisa que perguntou á ele, então ouviu diálogos que anunciavam um assalto a pessoa atrás, logo ele tratou de se apressar.
   Thiago começou a se perguntar, o que estava acontecendo, por que motivos aquele rapaz que ele nem conhecia lhe deu aqueles conselhos? talvez ele conhecesse o assaltante, não? claro só podia ser isso, mas e os outros?   No mesmo momento, uma viatura da policia, parou e com o farol na cara dele perguntou o que ele estava fazendo, se sentindo melhor agora o garoto franzino, com a voz insegura disse que estava apenas indo embora, os policiais perguntaram onde é que ele morava, e quando ele respondeu, um deles disse que ele tinha pego o caminho errado, que ele estava entrando num bairro perigoso, orientou Thiago o caminho certo então foram embora.
    Thiago ficou muito confuso, ele tinha certeza que estava no caminho certo, quer dizer, nem tanta certeza assim agora,  ficou completamente perdido, mas então resolveu seguir o conselho do homem da lojinha, e não escutou os policiais, continuou andando pelo caminho que ele se lembrava de ter vindo.
    Ele seguiu, sem dar ouvido aos policiais e subiu uma rua que vagamente se lembrava de ter passado, a cidade estava escura, mas áquilo fazia aquele garoto se sentir de um modo diferente, talvez você que está lendo não entenda, mas para quem não tem um objetivo, qualquer caminho serve, e aquele garoto estava caminhando por uma rua deserta, pensando na sua vida, nas coisas que levaram ele ali, ouvindo o zumbido do vento, sua pele arrepiada, seus dentes batendo, sua respiração ofegante mas tudo que ele pensava era que ele estava longe de todas as pessoas agora, que amanhã de dia eles mal sonhariam que ele fez algo do tipo, por mais que ele fosse desinibido e cheio de particularidades, a sua vida seria um espetáculo que ninguém jamais conheceria.   De repente Thiago ouviu gritos, eles estavam vindo de uma viela,  parou e pensou em ajudar, eram gritos aterrorizadores de várias pessoas e crianças mas lembrando do conselho do homem de não ser curioso, decidiu não dar bola e seguiu em frente, depois de mais uns 20 minutos de caminhada, viu a rua da sua casa, saiu correndo e do nada decidiu que queria berrar, deu um grito pulou e abriu os braços, sim estava chovendo e quando ele estava a menos de 100 metros da sua casa,  tudo o que ele estava fazendo era gargalhar e andar bem devagar agora.   Abriu o portão da sua casa entrou sem ninguém ouvir, tirou sua roupa molhada, colocou no banheiro e se deitou.
     No dia seguinte, Thiago acordou e pensou: Puxa, que sonho mais louco.
    No entanto, ao se levantar, notou que tinha um embrulho no seu criado mudo, ele pegou o embrulho e percebeu que não tinha sonhado, agora que já tinha chegado em casa, decidiu abrir o embrulho.
  Dentro dele, tinha um papel e um maço de cigarros!!!  No papel dizia: A garota se chama Michele, ela é sua vizinha!
No mesmo instante, alguém bateu palma no portão de sua casa, como estava sozinho teve que atender, então botou logo uma bermuda e saiu pra fora.   Quando chegou no portão, quase morreu de susto, ou seria, felicidade?    Era ela, a Michele, estava batendo palma na sua casa, ela sabia quem ele era.    -Você esqueceu sua carteira Thiago, lá na lojinha ontem. Disse a garota abrindo um sorriso fofo e encantador.  
   - Ah sim! Obrigado, mas como você sabe meu nome?     Perguntou ele, num tom desconfiado
   -Bom, a minha mãe conhece a sua mãe, ou sou filha da Dona Veronica, ali da frente, você provavelmente não deve ter me visto por que eu não sou de sair de casa, ao menos não de dia.
   - ahh sim, bom ok e obrigado novamente, nem sei como agradecer... Thiago já estava começando a ficar vermelho.


   - Pra falar a verdade eu vi você indo embora e fiquei com medo, tem uns caras que usam uma viatura por ali, eles sempre dizem pra pessoa pegar um caminho, a pessoa vai e nunca mais aparece, já sumiram umas 4 pessoas esse ano, sabe é meio perigoso essas bandas.
   - Você está brincando né? disse Thiago já ficando meio assustado.
   - Bom eu tenho umas coisas a fazer, a gente se fala, qualquer coisa me grita. Disse Michele, despedindo-se, meio apressada
Claro que depois de ouvir tudo isso o garoto já estava sendo tomado por um turbilhão de sentimentos, como medo, o frenesi de saber que escapou da morte e de um assalto na mesma noite e também de saber que aquela garota linda mora perto dele e o pior, pelo visto ela estava no maior interesse.
   Já era quase 11 horas da manhã, então Thiago decidiu fazer o almoço e ligou o rádio, entre uma musica e outra tinham noticias da cidade e uma delas era que um Pai tinha surtado e amarrado a sua família, e tinha matado todos, inclusive os vizinhos que tentavam se aproximar para ajudar, ele estava armado com uma espingarda calibre 12mm, mais de 9 pessoas morreram, incluindo duas crianças.