Translate

Seguidores

Total de visualizações de página

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Paus e Pedras


Boa noite leitores!

Antes de continuar, gostaria de pedir um pequeno favor.

Por gentileza, clique em algum anúncio da página, não tem vírus, o anúncio é do google, assim você me ajuda a manter a página, estou precisando muito de grana e isso me ajudaria pra caramba pra vc nao faz nenhuma diferença mas pra mim faz uma enorme. Desde já agradeço...

Quero apresentar a vocês o meu novo projeto literário.


O nome vem da frase que Albert Einstein disse, vocês vao entender ao ler o livro.



Vou publicar aqui uma parte de deixar o link para vocês verem no whatpadd, o livro ainda está em construção.

É uma distopia, uma história futurística que se passa no deserto da Amazônia. 

Isso mesmo que você leu, deserto.

Isso ocorreu depois da 3 guerra mundial

Se chama Paus e Pedras



Apesar de alguns tipos de pessoas pelo mundo defenderem qualquer coisa que seja, com base no conservadorismo, sabemos que este conceito não existe para a natureza. Desde o nascimento do mundo, a natureza vem mudando constantemente passando por inúmeras transformações. Animais surgem, animais desaparecem, rios secam, montanhas se formam. O que sabemos com certeza, é que tudo que esteve no mundo desde o início, ainda está aqui mesmo que tenha outra forma. A água que bebemos, é a mesma água que os neandertais bebiam.


Essa noite será uma noite de festa para os pantaneiros, Eric está fazendo hoje vinte e uma primaveras e pela primeira vez, ele poderá entrar na cabana onde os sábios da tribo dos pantaneiros contam suas histórias aos mais jovens, passando assim, a informação do mundo adiante.


— Estou muito nervoso Claudinha, sempre quis saber dessas histórias, é meu maior sonho, mas o que me assusta é esse tal ritual do caçador que teremos que fazer – disse um jovem de cabelos escuros e voz doce.


— Calma Eric, a Selma me explicou que quando ela ainda era menino, também fez o ritual e descobriu que não era menino, mas sim uma menina, acho que o ritual serve para isso — devolveu uma garota da mesma idade que Eric num tom mais confiante, para poder acalmar o amigo.


Os dois amigos passaram o dia todo em preparativos com pessoas mais velhas dando conselhos, dicas e por fim, os vestindo em roupas feitas com peles de animais. Ao chegar no momento correto, todos se dirigiam a uma cabana feita com barro, bambu e banha de animais, era uma cerimônia tribal. Fazia um tempo bem quente e ventava muito. Eric estava muito empolgado. Este rito de passagem era o mais importante para os pantaneiros.


— Como de costume, começarei a história do nosso mundo, do nosso oásis, presente do nosso bom e magnífico deus — Disse uma mulher em tom muito cerimonial, ela tinha cabelos avermelhados e a pele enrugada. Eric fitou-a achando sua expressão um pouco feia além da conta. Estava procurando Claudinha com os olhos. Fez uma varredura pelo ambiente mas não a encontrou.


— No início, a população do mundo beirava aos vinte bilhões, estávamos entupidos de gente por todos os cantos do planeta. Havia desgraça, fome, desentendimento, traições e muitas coisas que não conhecemos em nossa pequena aldeia ainda que sejamos constantemente ameaçados pelos feiticeiros do deserto. Tínhamos máquinas, tecnologias e muitas coisas que não existem nos dias de hoje. Até que houve a grande guerra que os sábios chamavam de cogumelos de fogo. Uma guerra tão grande que matou quase toda população mundial, deixando apenas algumas comunidades. Não sabemos ao certo quantos humanos existem no mundo até hoje. Depois da grande guerra ficamos sensíveis e não suportamos a influência de qualquer aparelho eletrônico, isso nos mataria imediatamente! Ficamos isolados no nosso grande oásis no meio do deserto da Amazônia, assim a radiação, um veneno que contamina tudo e mata qualquer ser vivo, não pode nos matar. Estou passando essa história para vocês pois precisam saber a nossa verdade incontestável para que ela nunca morra e para prepará-los para dois eventos. Um deles, talvez já conheçam — Regina fez uma pausa deu um sorriso e olhou pra Eric fez sinal para ele ir até ela.


— Eric que hoje completa vinte e uma primaveras irá se juntar em corpo e alma com Claudinha, da mesma idade. Só assim estará pronto para a segunda prova que o tornará um homem de verdade, a caçada do lince branco das montanhas, um felino misterioso que de tempos em tempos rouba nossas crianças e animais para se alimentar...


— Posso fazer uma pergunta? — Interrompeu Eric que estava muito apressado.


— Mas é claro que pode garoto, vá em frente, hoje a lua brilha para você!


— É verdade que o grande deserto Amazônico já foi uma floresta muito maior que nosso pequeno oásis? — Regina fez uma cara de intimidada, franziu as sobrancelhas e disse.


— Vejo que você tem ouvido coisas que não deveria não é? Mas não o culpo, os grandes sábios sempre foram curiosos! Respondendo a sua pergunta. Sim, os grandes homens velhos acreditam que a Amazônia tenha sido no passado uma grande floresta habitada por diversos tipos de animais incluindo as mais diversas aves de todas as cores que se possa imaginar. Não se sabe o por quê de ter se tornado um deserto e nossos conhecimentos sobre algumas questões são bem limitados. Tudo que temos são os livros sagrados da nossa biblioteca que são o nosso maior tesouro! Neles pode-se encontrar diversas gravuras que mostram mapas, animais e claro, diversos sinais que contam nossa história, um deles mostra a grande Amazônia como floresta. O único problema é que a arte de ler não nos foi concebida, logo ninguém pode dizer o que os sinais nos livros significam. Ler estes pequenos sinais que chamamos de palavras, talvez explicasse melhor nossa história, tudo que sabemos, foi passado de pais para filhos — Regina era uma mulher bastante faladeira, não parava por nada mesmo, mas teve que se interromper dessa vez pois os ventos ficaram fortes demais o que pode indicar que uma tempestade vem por aí, achou mais prudente então começar o ritual logo de uma vez. Os participantes da sala eram todos homens. Eles se levantaram dos pequenos banquinhos em que estavam sentados ouvindo Regina e pegaram instrumentos que traziam consigo. Alguns cantavam, outros tocavam tambores. Tinham até flautas e outros instrumentos improvisados fazendo uma música orquestral e muito bonita aos ouvidos de Eric. Este por sua vez, foi sendo conduzido por Regina até a porta. Ao sair, se deparou com um corredor de homens que estavam parados segurando tochas e entonando canções. No chão haviam penas azuis, logo, ele entendeu que deveria seguir as penas. O final delas chegava em uma gruta, e os homens cantando estavam em sua cola. Havia muita dança e festa. Na entrada da caverna uma mulher lhe serviu uma bebida.


— Beba isso, vai te preparar para receber sua parceira, vocês não devem conversar, apenas seguir seus instintos — explicou uma mulher em tom sério, logo após mostrou para Eric para onde deveria ir. A Caverna estava toda iluminada com tochas e toda decorada com flores e peles de animais. Havia uma cortina feita com contas e palha. Claudinha estava ali do outro lado deitada em uma cama de palha feita para se parecer com um ninho de pássaro. O ritual do caçador era basicamente o momento em que os jovens descobriam o sexo pela primeira vez e deveriam fazer isso de forma instintiva. Seus pais tinham a tarefa de prepará-los previamente explicando sem entrar muito em detalhes, o que deveriam fazer. O garoto abriu a cortina de contas e sua amiga estava lá, sem roupas sorrindo para ele. Como foram orientados a não conversarem, se cumprimentaram com os olhos e sorrindo um pro outro. Erik se deitou e os dois contemplaram sua existência perante o universo.


— Os céus estão derramando água Regina, os ventos gritam! Sinto que uma grande tormenta vem por ai — Disse uma mulher também velha para a anciã que contou a história dos pantaneiros. 


— Nós respeitamos tudo que nos feito pedido pelos deuses, interpretamos os sinais, os jovens estão juntos, não vejo por que acredita em tal tormenta — Devolveu Regina enfadonhamente. As duas agora, se encontravam fora da bagunça dos festeiros, estavam conversando no aposento de Regina.


— Talvez seja mais prudente não realizar a caçada do lince amanhã, temo pelo jovem Eric.


— Não seja tola! O jovem está mais do que pronto! Imagina que vergonha para os pais, dizer que o filho não pode completar o rito de passagem por que você ficou com medo de uma tempestade? 


— Não seja ridícula Regina! Não quis dizer isso, é só algo que sinto, não sei explicar o que é — Regina arqueou as sobrancelhas.


— Se não sabe o que é, sinto lhe dizer mas a caçada ao lince continua!


A noite ia chegando ao fim com uma tempestade de areia violenta que obrigou todos a se abrigarem em suas casas primitivas.


Ao amanhecer Eric foi ao encontro do seu parceiro de caça. Estava próximo a uma árvore onde havia um galho quebrado e desse galho descia um líquido de uma coloração vermelha bem vívida, o que deixou Eric intrigado, mas logo foi surpreendido por Tiago.


— Você conhece a história dessa árvore Erik?


— Que susto Tiago!


— Tava distraído não é? A gente precisa esperar um pouco ainda, o papa disse que pode haver outra tempestade de areia e isso não seria nada legal se a gente estiver no meio das pedras, mas então, conhece ou não a história da árvore?


— Bom... Meu papa disse que essa árvore é misteriosa não se sabe o por quê dela estar no meio do deserto.


— Ha muito tempo atrás, como você já deve saber essas terras eram ricas em árvores e essa árvore era extremamente abundante, meu papa disse que foi ela já valeu muito entre os homens e já foi a causa da morte de muita gente,é por isso que hoje ela carrega o sangue de todos esses que mataram e morreram por causa dela — enquanto dizia isso Tiago pegou uma espécie de faca improvisada e cortou um pedaço da árvore fazendo com que escorresse uma seiva avermelhada.


— Porque será que temos de fazer isso? — Perguntou Eric querendo fujir do assunto. Ele não conversava muito com Tiago, de alguma forma, ele causava arrepios em Eric pois sempre trazia consigo alguma história de alguma coisa que fazia Eric pensar demais depois.


— Bom, eu não tenho certeza, mas estou comum pouco de medo.


— Você com medo? Sempre achei que você fosse o cara mais corajoso... bom, talvez um pouco estranho, mas não que fosse ter medo.


— Vejo que você ignora muitas coisas do nosso mundo Eric, mas sinto que tem o espírito do gato curioso, isso é bom!


— Você fala como se tivesse cinquenta anos Tiago, mas temos a mesma idade, não te entendo.


— Um dia talvez entenda.



https://www.wattpad.com/story/254869285?utm_source=android&utm_medium=link&utm_content=share_writing&wp_page=create&wp_uname=BrunoSouza795&wp_originator=%2FECp70vj1dT%2FbbkjD8qvTJQYYHZ2iYriMSIjs%2Ff5Eo1yJAMqms91lUw3oXumyJmcrl8PgVrQ2ntYvKFCHXx%2F93Mgdaii%2BCI%2BGk%2Ffrrhv%2FUwMeRjRFV8mEeBosoRcklXZ






sábado, 19 de janeiro de 2019

A Janela


  Antes de começar a história, gostaria de fazer o pedido de um grande favor, na minha pagina tem alguns anuncios. Eu vou pedir que você caro leitor, clique em algum deles,não precisa ficar com medo de vírus, é apenas um anuncio do google. isso vai me ajudar pra caramba.
Venha conhecer também minhas duas plataformas, whatpadd e spotify

Whatpad: https://www.wattpad.com/story/254869285-paus-e-pedras-em-constru%C3%A7%C3%A3o
Eu sempre tive medo do anonimato, de nao ser ninguém nunca.

Lembro-me de quando eu era um garoto comum na escola, a unica coisa que eu tinha de especial era que as pessoas me achavam estranho e pra piorar, do nada, adotei um estilo de me vestir bem bizarro, foi libertador pra mim, no entanto acabei voltando ao comum.'

Engraçado ter um medo e esse medo encarar você sempre, você precisa ficar se provando e provando.



Ano passado por exemplo, com 24 anos de idade me vem de repente a ideia "vou por um piercing". Claro que um piercing não é nada aos olhos de quem ta vendo, mas falo pelo ponto de que eu sempre tive a necessidade de me metamorfosear, mudar constantemente, por que o meu medo pelo anonimato vem junto com o esquecimento, ser anonimo e esquecido.

Ter medo de ser ninguém te faz querer ver o mundo, e eu até veria mesmo, se não fosse um cagão covarde.

Quando eu tinha 14 anos, vim pela primeira vez a uma cidade grande e estava passeando de carro, eu via toda aquela galera loca, com aquelas roupas legais e aqueles corpos e rostos lindos tudo que eu podia sentir era angustia por olhar pela janela do carro e não estar ali com eles.

Quando tinha 13 anos, ficava no quintal sozinho olhando pro céu imaginando o que haveria de existir nas estrelas, diversas vezes, olhava pros aviões, viajando distantes, eu sonhava com aquelas viagens, pensava horas a fundo sobre isso.    Já com 15 anos, quando viajei pela primeira vez de avião, tudo que eu fiz foi olhar pra fora e ver aquelas casinhas miudinhas ali, imaginando qual tipo de vida as pessoas levariam.


É muito ruim olhar pela janela, espiar qualquer coisa que seja, dar uma lidinha no fim do livro, tenho a impressão de que estou ensaiando uma peça que nunca será apresentada.

Hoje em dia, as pessoas ficam chocadas com o que acontece comigo, eu passei pela rua que olhei pela janela, hoje em dia que costumo ficar de madrugada nela, fico desejando estar no carro com conforto.


As vezes até me sinto cansado, por tudo.  Se você vive intensamente, chega certo momento que pouca coisa te atrai, ou tudo que é simples te atrai porem você nunca realmente sabe pra onde correr.


Vida simples = Tédio,  Vida agitada = Carencia.


"Você ja tentou manter um equilibrio"?


Equilibrio, palavra chave, mas o problema de manter o equilíbrio é que você fica a todo momento se desequilibrando de um lado pro outro.

As vezes tenho a impressão de que preciso desvendar uma xarada, que todas as questões me serão respondidas em determinado momento, eu acredito tão friamente nisso que as vezes faço coisas esquisitas como comer uma flor esquisita que eu acho na rua por pensar que ela pode abrir alguma coisa no mundo ou seila, enfim... loucura pura.



Com 18 anos, eu fui conhecer um cara na praia, não fomos a praia, só ficamos no seu apartamento, que era por sinal enorme e elegante, eu ficava olhando pro mar com olhos cheios de desejos.
    Semana passada, me deu uma loucura e acabei gastando meu salario todo na praia, fui num impulso com um cara que eu conheci aleatoriamente num bar, eu sentei na areia e lembrei desse momento, mas chorei muito, sem entender na realidade o que estava acontecendo, eu olhei para aquele mar imenso e desejei estar la no meio, mas agora tenho a consciência de que, chega de olhar pela janela, vamos viver o agora por favor?


Parece bem fácil não é?


Queria que fosse.




aah, bom...


eu continuo sendo ninguém

esquisito e peculiar, um eterno turista procurando um lugar que não existe.


Sou um estranho caminhando em terras estranhas.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Ser louco é ser você mesmo de um modo amplificado.




  Antes de começar a história, gostaria de fazer o pedido de um grande favor, na minha pagina tem alguns anuncios. Eu vou pedir que você caro leitor, clique em algum deles,não precisa ficar com medo de vírus, é apenas um anuncio do google. isso vai me ajudar pra caramba.
Venha conhecer também minhas duas plataformas, whatpadd e spotify

Que sensação estranha!
Hoje de repente me dei conta que, é difícil responder quem eu sou.
Quem sou eu? Eu sou o que eu vivi? Sou os meus principios? As minhas atitudes? Existe um motivo para eu estar aqui?
Pode parecer perguntas retoricas e que não possuem nenhuma resposta, tão pouco talvez vale a pena pensar nisso.
No entanto, hoje uma pessoa me fez ficar intrigado.
Todos os dias que vão se passando, parecem enormes peças de quebra cabeças.
Eu como controlador nato, quero controlar tudo, me autodestruo quando nao obtenho sucesso, faço jogos com as pessoas para testar sua lealdade, é talvez eu seja terrível mesmo.
Mas por que?
Este texto nada mais é que uma conversa com meu eu, eu preciso só ser sincero comigo mesmo.
Me enganei por muito tempo, mostrando uma força que nunca existiu, mostrando que tava tudo bem.
Nada esteve bem, nunca esteve.
E o pior é que eu nao sei explicar o pq disso, de onde vem isso?
Eu sou assim, problemático, mais do que qualquer formula matemática, eu mesmo nao me encararia.
Eu sou esse garoto cheio dos paradoxos, sou introvertido e falador.
Sou serio e debochado, sou lindo mas estranho, não sou mto pequeno, nao sou grande e tenho pouquissimas características fisicas que me destacariam, talvez eu seja bem comum.
So qn
Eu sou realmente excentrico, nossa, demais!
Veja eu morro de medo de dor, de agulhas porem fiz 8 tatuagens no puro impulso.
Fora nas loucuras que eu vou fazendo.
Bom esse sou eu.
Uma obra de arte, um filme que vc assiste e não entende.
Desesperado por amor, um pouco rancoroso e amargurado? Sim! Mas troco por amor.
Alias eu trocaria tudo.
Estou aqui do lado da pessoa q amo, talvez a unica pessoa q me conheça de vdd no mundo inteiro, talvez seja a unica pessoa que tenha conseguido.
Ele ta dormindo, eu to loco pra acordar ele, falar com ele, meu coração bate forte, eu poderia falar com ele todos os dias e teria muito assunto.
Mas nao acordo ele, deixo ele ali no soninho, descansando pq amo ele.
Sabe, qual seu problema Bruno?
Quando foi a ultima vez que vc só relaxou? Que nao se preocupou com o q tava falando ou o que falou? Qual foi a ultima vez que vc se preocupou consigo mesmo? .
Eu seria fraco? Sabe algumas respostas estao na minha frente e eu sei exatamente o q fazer, sei q tenho que estudar isso, fazer aquilo e bla bla bla mas nao faço.
Sabe, eu to cansado.
Eu queria um dia deitar na grama, passar a tarde chuvosa em casa vendo desenho sem se preocupar com trabalho ou escola ou qualquer coisa q seja.
Eu to cansado de falar bonito, de ser admirado por inteligência, me deixe ser burro, me deixe vulneravel, ser forte cansa.
Ainda mais quando finge ser.
Eu ja gritei e pedi socorro, estava muito ferido.
Levantei sozinho, talvez eu nao precise de ajuda alguma e possa fazer tudo sozinho, sempre fiz.
Quando foi que alguem te defendeu de verdade? Quando foi que alguem realmente se importou com a sua existencia?
Eu tenho mtos amigos, muitos familiares, algum deles estaria pensando em mim? Talvez lembrando uma história engraçada?
Esse sou eu, pensando bem, vc ja conheceu alguém como eu? Nao! ĹE nem vai!!!
Eu sou mais do que excêntrico, eu sou louco mesmo, uma obra de arte ambulante, tem que saber olhar pra ver minha beleza, eu tenho uma casca bem grossa por fora.
As vzs eu ate tento pagar de mal, mas talvez eu nem seja capaz.
As vzs choro, sem motivo mesmo. Sou louco.
Minha cabeça pensa demais, pensa tanto que acaba atrapalhando muita coisa.
Esse sou eu!
Um flash!
Eu sou como uma nuvem, posso fazer uma tempestade e de repente me espalhar e deixar o ceu limpo.
Fico pensando no eu de quando era criança.
Aquele garoto terrível e arteiro.
Imagina só, tão sonhador, meu sonho era sabe o que? Ser adulto.
Eu sonhava muito, imagina eu adulto famoso e rico haha.
Houve um tempo em que pensei q jamais seria amado.
Houve um tempo em que eu nao sabia me amar.
Nao eh q vc mereça ou não, ou pq vc eh bonsinho.
Eu posso ser assim, estranho, desajeitado, perdido e problemático, mas estou aqui e estou vivo e nada pode me parar.
Eu descobri a minha força, aqueles que me derrubaram lagrimas ficaram pra tras.
Mas na real.
Nao quero lutar.
Quero grama, sombra e agua fresca.
Não é pra vc entender esse texto, essa é uma conversa me myself and I.
Meu grito.
Na real, esse sou eu.
Sou foda pra caralho.
Esse momento no tempo e espaço é tudo que existe agora, é tudo que importa agora.
Pensando bem, quando minha vida era monótona, eu SONHAVA com aventuras.
Sonhava em ser assim EXATAMENTE.
E
X
A
T
A
M
E
N
T
E
.
exatamente como sou hj.
Bom, talvez eu quisesse cantar profissionalmente, mas na parte de me aventurar.
Nossa.
Como eu vivi.
Bruno do ceu, vc é doido mesmo.
Ahh se vcs soubessem.
Tava tudo planejado.
Só nao planejei amar.
Nao planejei cair.
E eu adoro e sei q sou esse Bruno.
Nao qualquer Bruno.
O Bruno.
Agora lembrando bem quando eu era garoto.
Eu imaginava essa vida q tenho hj, eu fazendo coisas loucas, eu quebrando meus limites.
Limite?
Eu rio na cara do limite.
Esse sou eu.
Eu passei de extremamente timido pra extremamente sem vergonha.
Bom, as vzs ainda fico corado, confesso.
Eu nao fazia amizade, hj consigo ser amigo de qualquer um.
Hj minha guerra é comigo mesmo.
Ahh e a proposito.
Imagina só se eu Bruno nao saberia quem sou.
Eu sei sim!
Cada detalhe, cada defeito e cada habilidade.
Meu amor aqui do lado ve coisas em mim que eu nunca tinha visto, ele tem outra perspectiva claro.
Vc ja viu uma foto sua, tirada de um angulo que vc nao pode ver no espelho e pensou, este sou eu mesmo??
Sim! Esse é vc.
Te amo Bruno.

terça-feira, 5 de junho de 2018

O Mistério do Lago San Fernando


  Antes de começar a história, gostaria de fazer o pedido de um grande favor, na minha pagina tem alguns anuncios. Eu vou pedir que você caro leitor, clique em algum deles,não precisa ficar com medo de vírus, é apenas um anuncio do google. isso vai me ajudar pra caramba.
Venha conhecer também minhas duas plataformas, whatpadd e spotify

Whatpad: https://www.wattpad.com/story/254869285-paus-e-pedras-em-constru%C3%A7%C3%A3o

Eu venho de uma cidade que causa sempre risinhos nas pessoas, Rolândia.




Rolândia foi fundada pela “Companhia de Terras Norte do Paraná”, subsidiária da “Paraná Plantation Ltda”, cujos donos eram ingleses. No dia 29 de junho de 1934, iniciou-se a construção da primeira casa no perímetro urbano, o Hotel Rolândia. Daí para frente, as construções se sucederam e uma próspera vila emergiu onde era mata. Nascia Rolândia.

A fama da fertilidade da “terra roxa” se espalhou por todos os rincões do país e o Norte do Paraná ficou sendo conhecido como a Canaã brasileira. Logo, mineiros, paulistas e filhos de imigrantes alemães radicados em Santa Catarina e Rio Grande do Sul estavam povoando e construindo Rolândia. Os imigrantes estrangeiros foram direcionados a se estabelecerem aqui, ou por alguma sociedade que cuidava da imigração, ou por orientação da própria Companhia de Terras.

Dos imigrantes estrangeiros que colaboraram no desenvolvimento de Rolândia, destacam-se japoneses, alemães, italianos, portugueses, espanhóis, sírio-libaneses, húngaros, suíços, poloneses, tchecos, austríacos, entre outros. O nome de Rolândia é de origem germânica, dado em homenagem a Roland, legendário herói francês, que na idade média guerreava ao lado de seu tio, Carlos Magno, e seu lema era lutar pela “Liberdade e Justiça”.

Rolândia foi conhecida na época da segunda guerra mundial, por ser um dos únicos lugares no mundo onde judeus e alemães viviam em harmonia.
Com essa breve explicação do Wikipédia, vou começar minha história.




  Existe muitos mistérios em rolândia, em especial as mortes ao redor do Lago San Fernando, lembro me que quando era criança, ouvi a história de que uma garotinha de mais ou menos uns 7 anos de idade, estava em casa comendo queijo quando a sua mãe pediu que a mesma fosse no mercado. A garota jamais voltara pra casa, foi declarada como desaparecida e após vários dias de buscas, o corpo de bombeiros encontrou o corpo da criança no lago, eles reconheceram ser a criança pois estava com vestígios de queijo na boca.

Eu poderia listar inúmeros casos, de pessoas que se afogaram, de acidentes na estrada próximo ao lago, de pessoas que se suicidaram como a moradora da cidade Dilma, a qual foi encontrada com os braços amarrados com um sutiã, ainda assim foi declarado suicídio pela polícia, assassinatos brutais, não estou brincando, são centenas de casos e isso tudo,  só estou falando apenas do tempo em que eu me lembro, eu tenho apenas 23 anos.

O que muitos ignoram ou não sabem, é que existe uma maldição naquela região, uma maldição que está ali faz muito tempo, antes mesmo dos alemães chegarem lá.

Eu fiz algumas pesquisas e encontrei o seguinte:

Há mais ou menos 200 anos antes da colonização de Rolândia, existia inúmeras tribos indígenas no país, isso não é novidade para ninguém, mas o que talvez seja novidade é que o índio não é apenas um tipo de raça com os mesmos costumes, existia milhares de índios no país, vivendo em comunidades, tribos de talvez umas mil  pessoas no máximo, cada qual com seus costumes diferentes, religiões e crenças diferentes. E bem, não é novidade que o norte do Paraná é conhecido por sua terra fértil, os índios também sabiam disso e onde está situada hoje Rolândia, vivia duas tribos, existia duas grandes aldeias e claro, elas situavam perto do Lago.

O que aconteceu foi que com a chegada dos exploradores ao norte do paraná, os índios começaram a ser ameaçados pelos homens estrangeiros e nada puderam fazer para combate-los não tinham armas mais fortes que eles, ou talvez tinham.
 Eles realizaram um suicídio coletivo, amarraram pedras pesadas nos pés e se jogaram no lago, todos eles, as duas aldeias que na verdade eram inimigas se juntaram e jogaram uma maldição no lago.
  Pra cada alma que ali morreu, seriam necessárias outras sete mortes para que a alma possa descansar em paz.
Você deve estar se perguntando, se todos se jogaram no rio, como sei dessa história? e como os corpos não apareceram boiando nos rios?

ok vamos lá, primeiramente, naquele lago, existe sumidouros, que são buracos imensos que ligam rios aos lençóis freáticos, ou aquíferos ou algum outro tipo de galeria aquática subterrânea é como uma nascente, geralmente esses sumidouros eles não ficam sempre lá, tem alguns eventos específicos que fazem com que ele surja como chuvas e etc e eles ficam tapados com terra mas ainda assim, suga tudo que afunda então se alguém morre afogado é capaz de o sumidouro sumir com o corpo da pessoa, e se ela estiver nadando no lago, é bem comum ser puxada também que foi o que aconteceu com o ator da globo nas filmagens da novela Velho Chico.

  O xamã da tribo antes de se jogar, estava em uma canoa e esperou o homem branco chegar para lhe lançar uma maldição, quando chegou um grupo de pessoas ali, eles não se comunicaram, mas eles entenderam o que aconteceu, o índio soltou uma duzia de palavras desconhecidas e em seguida se jogou com a pedra.


Desde então as mortes sutis vem ocorrendo, sendo sua maioria, crianças e jovens, se não acredita, dá um Google e escreva. "mortes no lago San Fernando em Rolândia". Veja com os próprios olhos e tire suas conclusões.
 

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Slender Man



  Antes de começar a história, gostaria de fazer o pedido de um grande favor, na minha pagina tem alguns anuncios. Eu vou pedir que você caro leitor, clique em algum deles,não precisa ficar com medo de vírus, é apenas um anuncio do google. isso vai me ajudar pra caramba.
Venha conhecer também minhas duas plataformas, whatpadd e spotify

Whatpad: https://www.wattpad.com/story/254869285-paus-e-pedras-em-constru%C3%A7%C3%A3o
Boa tarde!!


Hoje vou trazer para vocês uma história que talvez seja a primeira grande lenda da internet, o Slender Man, mas antes disso, quero indagar:

Você sabe quantas pessoas simplesmente somem todos os anos no mundo?
são pelo menos 200 mil pessoas por ano, sendo 40% crianças e adolescentes e isso somente no Brasil.


Bom, como toda lenda que se prese, o Slender Man tem muitas versões e nenhuma delas é realmente oficial.

O que seria esse Slender Man? Ele é uma aparição/espirito não tem rosto, sempre é descrito como sendo bem alto, com braços anormalmente longos, muito magro e usando terno preto dai o nome slender man (homem esguio).

A história que contarei a vocês é realmente assustadora, e ela aconteceu na cidade de Trout Lake no estado de Minessota - EUA.   Nessa pacata cidade havia um grupo de jovens que estavam tentando fazer uma espécie de filme/documentário, o que aconteceu é que o diretor desse filme, um garoto chamado Tom, simplesmente sumiu, o filme era realmente uma porcaria, não valia de nada, mas seus amigos ficaram muito confusos com o ocorrido.

Alguns anos mais tarde, Carl, um dos atores desse filme, resolveu voltar em um bosque onde seria um dos cenários do tal filme e acabou achando um bocado de fitas no meio dos materiais abandonados por Tom e é aí que essa historia fica densa.

Carl começa a ver as fitas, nenhuma delas tem portas de armário abrindo ou essas coisas que vemos em videos fake na internet, são videos aleatórios, cenas de filmagens que Tom fazia, e com algo mais.

Tom estava com uma neurose de que estava acontecendo algo, então começa a se filmar, e dentre centenas de videos, aparece Slender Man, ele nunca está fazendo nada, veja não é isso o objetivo dele, fazer algo, chegar com uma faca e te matar, não!!  Pois bem, Carl também começou a ficar paranoico e também começou a se filmar, ele viu todas as fitas que encontrou de Tom, tentou contato com alguns dos amigos do filme, mas sem sucesso até que começou ir atrás de pistas e mais pistas.

Num belo dia, Carl acorda e está no meio do nada, em uma cidade desconhecida hospedado em um hotel, pela data que está no calendário, ele apagou por meses e não se lembra de absolutamente nada, está ai mais uma característica do nosso Slender Man, ele também apaga a memória de suas vítimas.

  Como eu havia dito, Carl também estava se filmando, então pegou suas filmagens e começou a se assistir, o resultado foi bem bizarro.  Ele encontrou seu amigo Tom, ele estava bem a par do que estava acontecendo e aparentemente estava fugindo, os dois se juntaram mas Tom era muito paranoico então não se encontrava regularmente com Carl, enfim Carl estava postando os videos na internet, até que não postou mais!

o objetivo dele é que isso pegue como vírus, que as pessoas fiquem neuróticas pois o medo o alimenta. Se isso pode ser real? Claro que sim!! as entidades se alimentam de todo tipo de fluído e o medo é uma energia que trava os chacras, não seria nenhuma novidade ser alimento pra algum tipo de espirito.


Bom, essa é a versão mais conhecida, existe uma coleção de videos disponíveis no youtube que foi de onde eu tirei essa historia.
 Você pode assistir, aparentemente é apenas um  tipo de websérie, mas acredite, é muito perturbador!



sábado, 23 de setembro de 2017

Formol nos Lábios


  Antes de começar a história, gostaria de fazer o pedido de um grande favor, na minha pagina tem alguns anuncios. Eu vou pedir que você caro leitor, clique em algum deles,não precisa ficar com medo de vírus, é apenas um anuncio do google. isso vai me ajudar pra caramba.
Venha conhecer também minhas duas plataformas, whatpadd e spotify

Whatpad: https://www.wattpad.com/story/254869285-paus-e-pedras-em-constru%C3%A7%C3%A3o

Boa noite, caro leitor! Já estava mais que na hora, de contar para vocês está história que com certeza, já ouviram falar por ai, claro que a história verdadeira acaba se perdendo, em meio a centenas de versões. Hoje eu vou contar para vocês a história de Rafael.

Rafael era um jovem garoto que vivia na cidade de São Paulo no ano de 1948, um ano muito confuso, em que morria o escrito Monteiro Lobato, as perseguições aos partidos comunistas estavam começando e tudo estava se encaminhando a um caos, em meio a esse caos, vivia esse garoto que trabalhava como datilógrafo na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, foi muito difícil conseguir esse emprego, considerando seu modo de vida, já que, ele não é o que podemos chamar de jovem comum, na verdade ele tem diversos hábitos peculiares e dentro desse ninho de coisas estranhas que ele gosta, existia um universo inteiro de coisas que ele talvez fosse amar dar a chave a alguém que fosse conseguir enxergar seu mundo, um cofre cheio de pérolas como musicas, filmes, artistas, historias, lugares e todas essas coisas que compunham sua vida.

Ele talvez fosse mesmo bem esquisitão, mas na verdade, tinha mesmo um olhar minucioso do mundo, enxergava beleza em formas que as pessoas nem sequer reparavam, de certa forma isso o tornava único, e ao mesmo tempo, solitário. Claro que no nosso mundo dos meros mortais, Rafael se sentiu logo entediado, deslocado. Indo aos mesmos lugares, vendo as mesmas pessoas, bebendo as mesmas bebidas, se irritando pelos mesmos infortúnios. Não se engane, se pensa que a sua vida era vazia, talvez ele só estivesse cheio de sentir enraizado ali naqueles mesmos hábitos de sempre.

Até que começou a ir em umas festas bem peculiares, uma comunidade fechada de mentes abertas, com pessoas de todo tipo que você talvez nem possa imaginar. Esse garoto se identificou com aquele lugar e com aquelas pessoas, então começou ir em todos os lugares que haviam desses encontros. Numa certa noite, ele estava dançando, tomando um drink e um garoto se aproximou dele, era um menino nada comum. Ele usava umas roupas de modo meio largado, sem se importar muito com isso na verdade, a sua aparência não revelava a sua idade e o seu ar era de uma pessoa ingênua, mas agradável, até fútil ou pura talvez e era muito inteligente. O que ele estava fazendo ali? Pra começo de conversa, num lugar cheio de gente estranha, alguém fora desse padrão acaba sendo o "estranho".

Mas de comum esse garoto não tinha nada, Rafael começou a conversar com ele, ter um papo muito bom, conversa vai e conversa vem, eles se olharam nos olhos e começaram a se beijar e o beijo dele era de um garoto que parecia que tinha vindo de outro planeta, envolvente mas visivelmente inexperiente.

Ele ficou muito interessado nesse menino misterioso, e quase aceitou seu convite para ir na casa dele, acabou só pegando o telefone e indo pra sua casa depois de "dar um perdido" no garoto no meio da festa.

 No dia seguinte, Rafael amanheceu com a boca seriamente afetada, cheia de feridas, claro, preocupado com isso foi ao médico. No consultório médico, Rafael estava achando o comportamento do médico um tanto estranho ao analisa-lo, por conta disso, resolveu contar a verdade, talvez fosse melhor, contou então que ele beijou no dia anterior um menino que ele não conhecia e que estava com medo que fosse uma DST, o médico pediu um momento para ele e saiu da sua sala, disse a ele não sair dali.

Quase 50 minutos depois, chegou um agente da ABI(Agencia Brasileira de Inteligencia). eles levaram Rafael ate um prédio, aparentemente da policia e disseram que queriam fazer algumas perguntas.

"Onde conheceu esse sujeito?" "Qual sua aparência?" "Vocês costumam sempre se ver?"

Rafael explicou tudo o que eles queriam, e disse ainda que tinha o telefone do rapaz, mas ele queria saber o que tinha acontecido pois já estava muito nervoso sem saber o que estava acontecendo.

ele estava com muito medo de ser preso, pois já havia confessado seu comportamento homossexual. Os policiais explicaram a ele, que em sua boca foi identificada, pelo médico, uma substancia usada na conservação de cadáveres e que isso era muito sério, não era um tipo de produto que se encontrava por ai, e ele teve sorte de seu corpo expressar uma reação alérgica.

Combinado com a policia, Rafael marcou um encontro com esse rapaz de nome Fernando, naturalmente que Rafael jamais iria desprotegido na casa desse rapaz, era tudo uma farça.

 Eles marcaram de se encontrar na casa do rapaz as 23:00, o cerco foi armado pela policia, porém ao chegar na casa do suspeito na hora marcada, a casa estava revirada, cheia de papeis e não havia mais ninguém em casa, no chão haviam fotografias, de meninos bonitos e jovens, na parede uma foto do Rafael espetada com uma agulha, na foto tinha um coração desenhado com tinta vermelha em volta do seu rosto. Em uma averiguação mais detalhada, a polícia encontrou dois corpos no quarto do Fernando, com o mesmo produto de conservação que teria provocado a alergia do Rafael, em outro cômodo da casa, também tinha uma menina também morta e nua, com as mesmas condições de conservação, logo a polícia chegou a conclusão, naturalmente, após exames foi comprovado que os corpos haviam sofrido violência sexual, Fernando era necrófilo e Rafael provavelmente seria sua próxima vítima.

Claro, ainda muito perturbado para ficar em casa e dar quaisquer explicações do caso para sua família, decidiu ir trabalhar no dia seguinte na faculdade, no seu trabalho, havia uma moça, ela se chamava Cordélia, ele nao ia muito com a cara dela pois ela sempre fazia "carões" quando ele passava, mas como trabalhavam juntos na mesma função, decidiu contar sua história para ela naquele dia, claro, nada melhor do que esvaziar a sua mente do que contar uma história dessas para uma pessoa desconhecida. A menina se mostrou estranhamente compreensiva, eles conversaram um bocado naquele dia, e ate decidiram tomar um café numa praça proxima a avenida 9 de julho.

Claro que mesmo a moça sendo de família, os dois ficaram embriagados, e decidiram dar uma volta pelas ruas até a sua casa que era ali perto, pois ela havia insistido que precisava contar um segredo, mesmo desconfiado, a-acompanhou, já que nada desse mundo talvez pudesse ser mais estranho do que aquele terrível Fernando.

Ela contou sobre como sua família era rígida, que morava com seus pais e seu irmão, eles estavam se programando para viajar em breve, mas segundo ela, era certeza que não poderia ir, quando perguntou o motivo, a garota simplesmente fez silencio.

chegando próximo a casa da moça, Cordélia de repente diz:

- Se esconda naquela árvore, próxima ao poço, chame a policia, ele deve pagar pelo que fez, ou eu jamais poderei descansar. -Do que você está falando Cordélia? Perguntou Rafael muito surpreso e desconfiado.

Para a surpresa desse pobre rapaz, chega um jovem rapaz na casa, que era o irmão da jovem Cordélia, esse mesmo rapaz, era nada mais, nada menos que o necrófilo que ele tinha conhecido.

Muito assustado para lidar com aquilo, resolveu ligar para o policial com quem ele havia feito amizade, sua sorte é que ele conseguiu sair do esconderijo de maneira sorrateira e ir até um orelhao, para poder ligar para o policial.

Não deu outra, o jovem Fernando na verdade se chamava Paulo Ferreira , e Rafael já o conhecia, ele era professor na USP, mesma universidade onde trabalhava. A policia chegou, claro nao no mesmo dia, foram no dia seguinte e após vários interrogatórios descobriram que o rapaz era sim necrófilo, mas algo não estava batendo nesta história.

Onde estavam os pais do rapaz? a jovem Cordélia também, desaparecera sem deixar pistas, não apareceu para trabalhar no dia seguinte, quando Rafael perguntou por ela, seus colegas disseram que ja não a viam fazia mais de um mês.

Perguntas e questões que logo foram respondidas. Descobriram que Paulo havia construído um poço no quintal da casa no final de outubro, apenas um mês atrás, alegando que montaria uma fábrica de adubos e que a água encanada não serviria para o desenvolvimento de seu trabalho. Também coletaram informações na Universidade São Paulo sobre o comportamento do suspeito, comportamento esse que só aumentou a desconfiança dos policiais. Além de professor, Paulo Ferreira era assistente, no laboratório de Química da USP, do Dr. Hoffman que mencionou alguns questionamentos estranhos feitos por ele como a sua curiosidade sobre quais seriam os melhores agentes químicos para corroer um cadáver.

No mesmo dia os policiais foram até a casa do suspeito e após revistá-la interrogaram-no sobre o poço. Paulo foi com os policiais até o local que a princípio não apresentava irregularidades. Os policiais chamaram o Corpo de Bombeiros e solicitaram que o escavassem e qual foi a surpresa ao encontrarem os corpos das três vítimas de cabeça para baixo, pois foram jogados, e com as cabeças envoltos em panos pretos e os braços amarrados.

Enquanto os policiais escavavam o poço, Paulo Ferreira disse que iria ao banheiro. As portas externas da casa estavam sendo vigiadas por policiais. Paulo com livre acesso ao interior da casa pegou sua arma e cometeu suicídio.

Pelo que a perícia apurou, o crime foi perpetrado em duas etapas. Primeiro, entre 9h e 10h do dia 4 de novembro, o assassino matou a mãe e a irmã mais velha, Maria Antonieta, na sala de casa, e arrastou os corpos até o quintal dos fundos. A terceira vítima, Cordélia, que trabalhava como datilógrafa na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, foi executada por volta do meio-dia, quando chegava em casa para almoçar.

Claro que Rafael jamais conseguiu contar essa história a mais ninguém, e também parou de tentar desafiar a vida ao pensar que: "Ahh nada de mais bizarro pode acontecer comigo"





terça-feira, 27 de setembro de 2016

O Equívoco

  Antes de começar a história, gostaria de fazer o pedido de um grande favor, na minha pagina tem alguns anuncios. Eu vou pedir que você caro leitor, clique em algum deles,não precisa ficar com medo de vírus, é apenas um anuncio do google. isso vai me ajudar pra caramba.
Venha conhecer também minhas duas plataformas, whatpadd e spotify

  Numa cidadezinha no sul do Brasil, vivia Regina, ela sempre foi muito questionadora, ainda mais quando isso se tratava de espiritualidade, sempre teve muitas dúvidas, porém jamais questionou a existência de um ser divino, Deus, por assim dizer.    Isso até dois meses atrás quando, num acidente de carro, seus dois filhos gêmeos e seu marido Carlos, morreram, ela perguntava a si mesmo como Deus poderia ter deixado isso acontecer com ela e como não obteve nenhuma resposta, ficou aflita e com sentimento de traição tão grandes, que preferiu não seguir mais esse lado da sua vida.
    Num domingo, ela decide ir na casa da sua mãe almoçar com os parentes, apesar deles ficarem relembrando o ocorrido, fazendo a sempre se sentir incomodada, ela gostava da companhia deles, sentia que ao menos não tinha ficado sozinha no mundo, e que eles se importavam com ela, mesmo que a incomodassem e a fizesse se sentir toda a dor que já tinha deixado de lado.   Estava fazendo um tempo muito feio nesse dia, o céu estava escuro, o vento assoviava, ainda sim, toda a família foi pra igreja naquela noite.
   No momento que o pastor começa a fazer uma oração, Regina se levanta, fecha seus olhos e começa a pedir por uma resposta, como: Por que tudo aquilo aconteceu com ela?  O que havia feito para merecer essa tragédia? Se Deus existe por favor que mande uma resposta! Ela pensava nisso com tanta fé que chegou a chorar.  E a resposta veio poucas horas depois.
   Eram 20 horas daquele domingo quando começou a chover, no começo, ninguém deu muita bola, mas depois de uns 40 minutos, a coisa começou a ficar séria, estava tudo ficando alagado, dentro da igreja era difícil perceber o tumulto de la de fora, Regina estava pedindo sua resposta quando sentiu a água gelada em seus pés, a primeiro instante não entendeu o que estava acontecendo ali, mas depois começou a notar ou imaginar que essa era a sua resposta, hoje ela iria descobrir se Deus existia ou não.
  Iniciou-se o tumulto dentro da igreja, todas as pessoas correndo, cadeiras desarrumadas, gritaria e horror por toda parte, mas Regina não estava preocupada, sabia que a sua vida estava salva, todas as pessoas estavam correndo mas ela ficou lá no meio, parada e a água estava subindo.  
  O pastor quando percebeu que ela estava lá, voltou e tentou levar ela pra fora, mas  não quis, disse que Deus a salvaria.
  A igreja ficou vazia, estava enchendo de água, bancos e cadeiras pra todo lado, Regina só se apoiou num ferro e ficou esperando, depois de algum tempo apareceram dois homens num barco vindo para ajuda-la, mas ela recusou a ajuda, disse o mesmo que disse antes, que estava esperando Deus salvar sua vida, Regina não parava de pedir, e pedia com muita fé, os olhos do seu marido não saiam da sua mente, ela já estava ficando com medo, mas percebeu que esse era o seu grande momento, o momento em que Deus testaria sua fé.   Por fim, a igreja ficou completamente inundada e a Regina perto de se afogar, dois bombeiros entraram pelo teto, ela ainda estava acordada tentando nadar, os bombeiros desceram, mas ela gritou:  - Me deixem aqui!! Eu não quero ir embora, Deus irá me salvar!!!
    Regina acabou morrendo, antes de ser decidido para qual lugar iria, ela encontrou o ceifador que veio buscar a sua alma, perguntou a ele, por que Deus não veio salva-la, então ele respondeu.
    Deus tentou de ajudar três vezes, de três maneira diferentes, você que escolheu esse caminho.
 

domingo, 18 de setembro de 2016

Amor, O que você quer de mim?

  Antes de começar a história, gostaria de fazer o pedido de um grande favor, na minha pagina tem alguns anuncios. Eu vou pedir que você caro leitor, clique em algum deles,não precisa ficar com medo de vírus, é apenas um anuncio do google. isso vai me ajudar pra caramba.
Venha conhecer também minhas duas plataformas, whatpadd e spotify

A primeira vez que podemos nos dar ao luxo de amar e ser amado é magico, eu lembro me até hj de como as pessoas foram contra e eu acreditava que ia dar meu jeito.
Estava pronto pra bater em todo mundo, mas no final das contas estavam todos certos.

     Depois disso, demorou até que eu quisesse mesmo sentir algo por alguém, mas pude experimentar a relação amor/ódio num outro relacionamento mais duradouro e cheio de brigas.
     O Terceiro amor que foi o mais forte foi o que menos durou, lembro me ainda do som das batidas do coração que eu ouvi deitado no seu peito, sabendo que aquilo acabaria e não adiantaria fazer nada, lembro do seu cheiro, da textura do seu cabelo recém cortado, cada pessoa que conheci pegou uma porção do meu amor, e claro, a gente diz que aprende, que cresce e etc, mas sempre que ele vem é inevitável dizer sim, mas cada vez é menos dolorido e menos empolgante também.
      Me pergunto se realmente vale o aprendizado que cada amor trás, eu estou mais forte? estou mais esperto quanto ao amor? até já tentei ser desonesto indo pelo raciocínio de que as pessoas honestas só se fodem. O amor não foi feito pra quem ama, pra quem corre atrás, pra que está disposto a qualquer coisa pela pessoa amada, o amor não é pra aquele que sonha com o amor, já reparou que quem é assim está sempre sozinho? que quem está menos apaixonado sempre manda mais na relação? Que quando você começa dar o menor resquicio de que está apaixonado a pessoa tem medo? O amor foi feito pra sociedade que acha que sabe amar, pra aqueles pobres de espíritos que seguem a risca os costumeiros berços e prisões da sociedade, pra aqueles que querem ir pra festas e não querem ficar junto, pra aqueles que adoram ter toda liberdade do mundo, o amor também não foi feito para os poetas, nem para os músicos românticos e certamente não foi feito para os amantes. As vezes pergunto ao amor, o que você quer de mim? se eu luto, perco, se não luto, perco. Fico pensando se um dia eu trombasse com um coração tão forte e tão cheio de amor como o meu, acho que não haveria mundo suficiente pra nós dois, eu seria capaz de dobrar o átomo, de criar energia negativa, ou mesmo uma máquina de movimento perpétuo, não haveria falta de dinheiro que me parasse nem distância que atrapalhasse, mas até lá eu continuo sendo um vírus sem uma célula para poder ser considerado ser vivo, tendo que explicar o inexplicável pros meus colegas do dia-a-dia.
      De qualquer modo, o que nos resta é construir nossa pseudo-vida feliz, estudar, trabalhar, embriagar, comprar nosso carro, casa, morar num bairro bom, usar cueca Calvin Klein, perfume do Boticário, Celular Apple, Ver todos os filmes do Tarantino, Kubrick, Spielberg, Cronenberg, Cortar o cabelo igual do jogador de futebol do ano, acompanhar polemicas no facebook, jogar games on line, sair no sábado, se arrepender domingo, morrer na segunda. Ainda sim, pra aqueles que não me conhecem, eu sempre achei que nasci pra algo grande, e hoje percebo que esse grande é o meu amor e nada, nem nenhum textão sobre pessoas neuróticas vão mudar meu conceito pois ele é físico e eu consigo sentir o amor se aproximar.

Os 3 Conselhos

  Antes de começar a história, gostaria de fazer o pedido de um grande favor, na minha pagina tem alguns anuncios. Eu vou pedir que você caro leitor, clique em algum deles,não precisa ficar com medo de vírus, é apenas um anuncio do google. isso vai me ajudar pra caramba.
Venha conhecer também minhas duas plataformas, whatpadd e spotify     

Thiago era um jovem de 18 anos e cheio de sonhos, ele morava no interior de São Paulo,  passou muitos anos da sua vida perdido e sem saber pra que rumo seguir, não que não soubesse o que queria, ou não tivesse força de vontade, pelo contrário, Thiago era muito corajoso e sabia que tinha muita força e disposição dentro de si, só não tinha encontrado seu norte verdadeiro, então sua vida ia se arrastando dia após dia.    Ele acordava, tomava seu café, ia trabalhar e repetia isso todos os dias.
    Nos finais de semana, ele gastava seu pouco dinheiro pra beber muita cerveja para poder fugir da realidade que o assombrava toda semana, já não sabia mais o que fazer, pensou até em suicídio, mas certamente não teria coragem para isso.
    Certa noite, ele já deitado em sua cama, contemplando a sua existência e com um ar de que aquela seria uma daquelas noites longas e chatas, ele sai de casa no meio da noite para comprar um cigarro numa vendinha por ai.   Isso é a versão que ele conta para si mesmo, mas no fundo, sabia que, sair de madrugada sempre era algo legal, e por que? Porque era arriscado, perigoso e ele tinha medo, mas fazer isso, o fazia se sentir vivo, como se fosse bem mais corajoso, por fazer algo que as pessoas jamais fariam, como sair caminhando de madrugada a noite a esmo.
   Foi andando, virando ruas e mais ruas, esperando acontecer algo ou encontrar algo.
 Ele andou um longo período, porém nada aconteceu, estava muito frio e estava começando a se achar irresponsável por ter feito aquilo, "o que eu tenho na cabeça?" pensava ele, agora torcendo para que logo estivesse de volta na sua cama e pudesse pensar em tudo isso.
    De longe avistou uma vendinha, uma pequena lojinha de conveniências muito suspeita, lá pra frente, as luzes anunciavam que estava aberto.   Chegando lá, antes de chegar ao balcão ele ficou olhando o que tinha pra comprar e só tinham salgadinhos, bebidas e coisas do gênero, mas tinha algo ali que também chamou a sua atenção.  Era a garota mais linda que ele tinha visto em sua vida,  mal conseguia se portar direito, ela tinha cabelos pretos, tinha quase a mesma altura que ele, e parecia um tanto excêntrica, vestia roupas simples mas as combinava de um jeito que ficava um tanto esquisito, ainda sim os olhos de Thiago estavam brilhando.   Quando a garota percebeu que ele estava encarando com a boca aberta, ela sorriu pra ele, porém meio sem saber o que fazer o garoto tratou de ir ao balcão pedir o cigarro e sumir dali.
    - O senhor por acaso tem Marlboro Vermelho? Disse Thiago num tom meio apressado.
    - Olha garoto, cigarro acabou por hoje, eu tenho um ultimo masso aqui, na verdade é o meu eu posso te da-lo ou posso lhe dar 3 conselhos, o que você prefere? Disse o balconista que deveria ter uns 50 anos de idade e certamento teria fugido de algum manicômio.
    O que será que aquele homem estava querendo dizer? de qualquer modo, Thiago ficou muito instigado a saber o que se tratava aqueles conselhos.
   - Bom, eu acho que vou querer os 3 conselhos. Declarou Thiago.
   - Boa escolha! então vamos lá: Numero 1- Não dê esmolas! Numero 2 - Não pegue atalhos e Numero 3 - Não seja curioso, além disso, pegue essa sacola e abra na sua casa. Com a expressão bem séria no rosto, como se estivesse dizendo, pegue e vá embora eu não estou de brincadeira, o homem deu uma sacola com um pacote dentro embrulhado num saco de pão.
    O garoto pegou logo o saco, esbarrou na garota, pediu desculpas então foi embora.
Ele foi andando, e se deu conta de que a lojinha em que ele decidiu comprar cigarros ficava realmente longe, ele não lembrava muito bem o caminho de volta, mesmo assim, foi andando na esperança de que a sua intuição tivesse certa.     - O senhor pode me dar um real por favor? para eu poder comprar algo pra eu comer?   Disse um homem com as roupas sujas e aparência melancólica que surgira do nada da escuridão.
    - Não moço, não tenho nada, desculpe.  Respondeu Thiago, e saiu andando.   Com os passos apressados e sentindo um ar frio em seu corpo, Thiago pode ouvir de longe o mesmo rapaz perguntando a outra pessoa a mesma coisa que perguntou á ele, então ouviu diálogos que anunciavam um assalto a pessoa atrás, logo ele tratou de se apressar.
   Thiago começou a se perguntar, o que estava acontecendo, por que motivos aquele rapaz que ele nem conhecia lhe deu aqueles conselhos? talvez ele conhecesse o assaltante, não? claro só podia ser isso, mas e os outros?   No mesmo momento, uma viatura da policia, parou e com o farol na cara dele perguntou o que ele estava fazendo, se sentindo melhor agora o garoto franzino, com a voz insegura disse que estava apenas indo embora, os policiais perguntaram onde é que ele morava, e quando ele respondeu, um deles disse que ele tinha pego o caminho errado, que ele estava entrando num bairro perigoso, orientou Thiago o caminho certo então foram embora.
    Thiago ficou muito confuso, ele tinha certeza que estava no caminho certo, quer dizer, nem tanta certeza assim agora,  ficou completamente perdido, mas então resolveu seguir o conselho do homem da lojinha, e não escutou os policiais, continuou andando pelo caminho que ele se lembrava de ter vindo.
    Ele seguiu, sem dar ouvido aos policiais e subiu uma rua que vagamente se lembrava de ter passado, a cidade estava escura, mas áquilo fazia aquele garoto se sentir de um modo diferente, talvez você que está lendo não entenda, mas para quem não tem um objetivo, qualquer caminho serve, e aquele garoto estava caminhando por uma rua deserta, pensando na sua vida, nas coisas que levaram ele ali, ouvindo o zumbido do vento, sua pele arrepiada, seus dentes batendo, sua respiração ofegante mas tudo que ele pensava era que ele estava longe de todas as pessoas agora, que amanhã de dia eles mal sonhariam que ele fez algo do tipo, por mais que ele fosse desinibido e cheio de particularidades, a sua vida seria um espetáculo que ninguém jamais conheceria.   De repente Thiago ouviu gritos, eles estavam vindo de uma viela,  parou e pensou em ajudar, eram gritos aterrorizadores de várias pessoas e crianças mas lembrando do conselho do homem de não ser curioso, decidiu não dar bola e seguiu em frente, depois de mais uns 20 minutos de caminhada, viu a rua da sua casa, saiu correndo e do nada decidiu que queria berrar, deu um grito pulou e abriu os braços, sim estava chovendo e quando ele estava a menos de 100 metros da sua casa,  tudo o que ele estava fazendo era gargalhar e andar bem devagar agora.   Abriu o portão da sua casa entrou sem ninguém ouvir, tirou sua roupa molhada, colocou no banheiro e se deitou.
     No dia seguinte, Thiago acordou e pensou: Puxa, que sonho mais louco.
    No entanto, ao se levantar, notou que tinha um embrulho no seu criado mudo, ele pegou o embrulho e percebeu que não tinha sonhado, agora que já tinha chegado em casa, decidiu abrir o embrulho.
  Dentro dele, tinha um papel e um maço de cigarros!!!  No papel dizia: A garota se chama Michele, ela é sua vizinha!
No mesmo instante, alguém bateu palma no portão de sua casa, como estava sozinho teve que atender, então botou logo uma bermuda e saiu pra fora.   Quando chegou no portão, quase morreu de susto, ou seria, felicidade?    Era ela, a Michele, estava batendo palma na sua casa, ela sabia quem ele era.    -Você esqueceu sua carteira Thiago, lá na lojinha ontem. Disse a garota abrindo um sorriso fofo e encantador.  
   - Ah sim! Obrigado, mas como você sabe meu nome?     Perguntou ele, num tom desconfiado
   -Bom, a minha mãe conhece a sua mãe, ou sou filha da Dona Veronica, ali da frente, você provavelmente não deve ter me visto por que eu não sou de sair de casa, ao menos não de dia.
   - ahh sim, bom ok e obrigado novamente, nem sei como agradecer... Thiago já estava começando a ficar vermelho.


   - Pra falar a verdade eu vi você indo embora e fiquei com medo, tem uns caras que usam uma viatura por ali, eles sempre dizem pra pessoa pegar um caminho, a pessoa vai e nunca mais aparece, já sumiram umas 4 pessoas esse ano, sabe é meio perigoso essas bandas.
   - Você está brincando né? disse Thiago já ficando meio assustado.
   - Bom eu tenho umas coisas a fazer, a gente se fala, qualquer coisa me grita. Disse Michele, despedindo-se, meio apressada
Claro que depois de ouvir tudo isso o garoto já estava sendo tomado por um turbilhão de sentimentos, como medo, o frenesi de saber que escapou da morte e de um assalto na mesma noite e também de saber que aquela garota linda mora perto dele e o pior, pelo visto ela estava no maior interesse.
   Já era quase 11 horas da manhã, então Thiago decidiu fazer o almoço e ligou o rádio, entre uma musica e outra tinham noticias da cidade e uma delas era que um Pai tinha surtado e amarrado a sua família, e tinha matado todos, inclusive os vizinhos que tentavam se aproximar para ajudar, ele estava armado com uma espingarda calibre 12mm, mais de 9 pessoas morreram, incluindo duas crianças.

sábado, 13 de agosto de 2016

Árvore dos Desejos

  Antes de começar a história, gostaria de fazer o pedido de um grande favor, na minha pagina tem alguns anuncios. Eu vou pedir que você caro leitor, clique em algum deles,não precisa ficar com medo de vírus, é apenas um anuncio do google. isso vai me ajudar pra caramba.
Venha conhecer também minhas duas plataformas, whatpadd e spotify    

Isaac era um garoto comum, não era pobre e não era rico, tinha uma família que ele gostava as vezes e noutras odiava, ele não era lá muito ambicioso, mas ainda sim, sentia-se incompleto, como se sentisse que algo estava faltando em sua vida, mesmo que tivesse sua mãe, comida no prato e não lhe faltasse nada.
    Por diversas vezes, Isaac decidiu que não ia sair de casa por que estava desanimado demais para fazer qualquer coisa, tudo acabava cansando sua mente, o que ele precisava era se sentir vivo de novo.    Certo dia em sua casa, ele brigou com a sua mãe, Joaquina, brigou por motivos bobos mas com seus 16 anos, Isaac achava que ninguém da sua casa podia compreender sua mente, tão pouco, chegar a ter algum tipo de conhecimento que fosse no mínimo interessante e depois dessa briga, ele decidiu que estava na hora de sair de casa, e ia fazer sua mãe deixando ou não, então pegou sua mochila, botou nas costas e foi embora.
    Chegando perto de uma praça, já longe da sua casa, Isaac percebeu que seria uma boa ideia procurar alguma árvore pra descansar, mas não quis entrar na parte bonita do bosque, que ficava atrás da praça, ele preferiu seguir as árvores secas, pois via uma beleza nelas que não sabia explicar, o modo como as gotículas de água ficavam nas pontas dos galhos e por vezes pensava como quem não quer nada, sobre a vida da árvore, quanto tempo ela ficou viva? será que ela já foi bonita? teve ninhos com passarinhos? cupins? talvez formigas a destruíram.  Ele se perguntava esse tipo de coisa frequentemente sobre as coisas que via por ai, pensava por exemplo o que será que o fulano de jaqueta vermelha que passou por ele há 20 minutos estava indo fazer? ele o imaginava chegando em casa, tirando a jaqueta, conversando com a sua família, imaginava quais seriam seus dramas de vida e por ai vai.
    Depois de muito andar, Isaac passou por uma ponte de um material que ele não conhecia; metal? concreto? Não, era cimento mesmo! não sabia dizer.
    A ponte parecia conter muitas histórias, mas estava tão calma, apesar da aparência sugerir o oposto já que estava velha e a cor desbotada, galhos secos do que seriam uma trepadeira linda com flores tapavam toda a parte lateral da ponte, e no final havia um arco com galhos secos e pretos.
   Mais a frente, folhas secas e velhas espalhavam-se no chão sendo cobertas por uma camada de névoa e apesar disso tudo, estava tudo incrivelmente calmo.
    Á essa altura, Isaac achava que estava perdido, mas ainda sim não ligava, a unica coisa que pensava sobre isso era que talvez sua mãe ainda nem tivesse notado, mesmo fazendo várias horas que ele sumiu, achava que no fundo ela não se importava muito, que enchia seu saco só para velo irritado e aquilo não era preocupação de verdade.
    O medo de morrer não era algo que invadia seu coração e o atormentava, na verdade, ele já desejou muito isso, pensando que talvez a próxima vida fosse mais calorosa e atrativa, contudo ele estava sentindo excepcionalmente com medo naquele dia.
   De repente, escutou um barulho estranho, eram passos nas folhas, não tinha certeza se eram seus ou tinha mais alguém, se virou, olhou , tremeu, suou e não havia ninguém ali, nem mesmo passarinhos.  Tomado por uma adrenalina grande, medo e vontade de correr, o garoto que achava que nada o abalaria na vida, saiu em disparada. correu  e correu, e quando não conseguia mais correr de tanto cansaço chegou em uma árvore estranhamente bonita.   A árvore era a unica em volta que estava viva, por assim dizer, era linda, parecia um "chorão" com seus galhos jogados para baixo parecendo cabelos verde - esbranquiçados e dançantes.
   Aquela árvore o chamava tanto que ele decidiu se sentar em baixo dela.
   Ele se sentou pegou sua garrafinha de água e começou a beber, contemplando sua existência e como chorou aquele garoto!! Não havia ninguém ali para ouvir então ele chorou, e chorou alto para qualquer um que estivesse ali ouvir, mas não havia ninguém então ninguém podia incomoda-lo a contemplar a sua vida comum e normal que ele tanto odiava. Isaac por um breve momento pensou e desejou que a sua família sumisse e que ele pudesse ficar sozinho em casa mas depois começou a pensar sobre a sua mãe, qual era a história dela? pensou ele que pra se ter 55 anos e não tirar o sorriso do rosto, só pode ser algum milagre, mas também pensou que talvez fosse fingimento, ele jamais suportaria viver tanto tempo. Já cansado e esgotado, o garoto adormeceu acordando só no dia seguinte.  Acordou e foi caminhar atrás de água, ainda um pouco desanimado pensou que talvez tivesse ido longe demais com a ideia e que talvez fosse a hora de voltar pra casa, ele só ia até aquela arvore bonita de novo e descansar mais um pouquinho.   Então foi até a árvore, sentou se no chão e por um momento pensou ele. " Como seria maravilhoso se houvesse um sanduíche aqui!!". Sem entender nada, Isaac ficou completamente perplexo ao notar que ao seu lado surgira um sanduíche, ele olhou cheirou e parecia bom, não pensou duas vezes e comeu claro!! logo em seguida, fazendo um teste consigo mesmo pensou, "como seria maravilhoso se houvesse suco de laranja por aqui".  O mesmo aconteceu, uma garrafinha de suco de laranja apareceu no mesmo lugar que o sanduíche, ao seu lado.
    Sem entender, se estava se sentindo assutado o feliz, Isaac correu; tentou fazer o mesmo caminho mesmo estando perdido, ele correu, quando finalmente cansou, andou algumas horas e por fim encontrou a ponte na qual ele passou no dia anterior.   Logo já estava no bosque bonito e normal, perto da praça da sua cidade barulhenta e chata.    Sem esperar mais nenhum minuto, Isaac guardou um pouco do suco e levou até sua casa, mal podia esperar pra contar essa história pra sua mãe e seus primos.
    Mas quando chegou em casa Isaac teve uma surpresa; não havia ninguém em casa e não era só isso.   A casa estava com o aspecto de abandonada, definhando e com as árvores secas, jardim sem vida, bom, o que será que tinha acontecido? Aquele dia não podia ficar mais estranho quando a sua vizinha passou e perguntou o que ele estava xeretando ali, então ele disse:   - Oi dona Vilma, a senhora sabe o que aconteceu com a minha mãe? Não está em casa e parece que aconteceu algo
grave.
    A mulher, velha e de aspecto malvado olhou desconfiada, cruzou os braços e disse:  Mas quem é a sua mãe moleque? ninguém mora nessa casa ai não e nunca morou desde que eu me mudei pra cá há 40 anos atrás, você deve ta aprontando alguma coisa não é não?
  Esse tom, deixou Isaac perplexo, ele percebeu que ela estava falando a verdade, então saiu andando sem dar mais explicações a mulher que por sua vez, resmungou algo que ele não pode ouvir e francamente não se importava.
    Acontece, que por acidente Isaac entrou no Paraíso, a árvore bonita, concedia todos aqueles desejos que as pessoas mais queriam e pediam, principalmente aqueles escondidos em seus corações, Isaac demorou mas percebeu isso, a primeiro instante sentiu que tinha feito uma burrada, mas sem perceber a frieza
do seu coração,  notou que agora, ele podia se aventurar sem sentir nenhum remorso, então pegou sua mochila, botou nas costas e sumiu no mundo.




Se você gostou da história, deixe seu comentário, diga se gostou no final da postagem e se inscreva no meu blog, é muito importante a opinião de vocês a respeito do que escrevo

domingo, 7 de agosto de 2016

O Boto Cor-de-Rosa

      Antes de começar a história, gostaria de fazer o pedido de um grande favor, na minha pagina tem alguns anuncios. Eu vou pedir que você caro leitor, clique em algum deles,não precisa ficar com medo de vírus, é apenas um anuncio do google. isso vai me ajudar pra caramba.
Venha conhecer também minhas duas plataformas, whatpadd e spotify 

Quem nunca ouviu falar sobre folclore brasileiro? Claro que qualquer pessoa séria nem daria bola pra isso, afinal nossas histórias são cheias de coisas impossíveis que parecem mais histórias de pescador.
      Porém as historias, principalmente lendas urbanas surgem sempre de uma história que realmente aconteceu, claro que depois de passado a diante, a história acaba perdendo completamente seu real significado.
     Hoje vou contar para vocês a história do boto cor-de-rosa, muito presente no folclore brasileiro. O boto cor-de-rosa realmente existe, ele é o maior golfinho de água doce, e também possui um dos mais desenvolvidos ecolocalizadores do mundo,  a sua coloração rosada se deve ao tipo de rio em que vivem. O boto pode ser encontrado na Floresta Amazônica e também na Mata Atlântica assim com em alguns estados do norte do nosso país, assim como alguns outros países que ali cercam, como Bolívia e Venezuela.  Mas ok, chega de encher linguiça e bora pra história.
    Vinicius era um jovem que morou no interior do Pará, ele nunca acreditou muito em lendas ou qualquer tipo de superstição, se dizia ateu, gostava de perceber e interpretar as coisas do mundo de um jeito lógico e simples, tudo como a ciência e a física pudesse explicar.   Vinicius, se sentia meio deslocado no meio das pessoas por pensar dessa forma, sua vida não era fácil pelos seus gostos que não combinavam em nada com o estilo de vida das pessoas que o cercavam.
   Num certo dia, ele pensou em caminhar com dois amigos dentro de uma floresta pra procurar algumas frutas como mucuri, castanhas, pupunha e qualquer outra coisa que achassem por lá, os amigos de Vinicius não sabiam, mas ele gostava também de fumar maconha, e seu real objetivo ali na floresta era poder fumar em paz.
    Em determinado ponto, decidiu se separar dos seus amigos e buscou um canto para ficar em paz, usando a desculpa que precisava ir ao banheiro, claro que os amigos não entenderam bem, mas bem, deixaram pra lá.   Como passou sua vida por aquelas bandas, Vinicius conhecia aquelas florestas muito bem, jamais se perderá dentro delas, mas nesse dia algo incomum estava acontecendo, ele encontrou um arbusto com alguns frutos muito curiosos, claro que certamente parecia venenoso, mas como o medo de morrer não era algo em sua vida, quer dizer, ele já até pensou sobre isso e algumas vezes até desejou, bom, ele resolveu comer e ver no que daria, ele foi comendo o fruto que parecia quase uma framboesa de coloração azul, e não eram mirtilos, ou amoras, simplesmente jamais vira aquilo na sua vida.
    Depois de uns minutos andando, se deu conta de que estava perdido agora, a mata estava densa e ele não sabia o que fazer, então depois de andar um pouco, escutou o barulho de um rio, assim então resolveu seguiu o barulho.  Conforme ia ficando mais nítido o barulho do rio, mas frio estava fazendo e a preocupação de Vinicius só aumentava.   Até que de longe ele viu, um garoto de aparência angelical sentado num tronco perto da água, estava salvo agora, ia lá e perguntar pro garoto como ir embora.
   Aquele garoto não parecia com ninguém que ele conhecia, e ele estava estranhamente arrumado pra alguém que estava no meio da mata, mesmo assim, ele não estava com medo, apesar de intrigado, tinha que ir até o garoto.  
   - Você gostou das frutas? Disse o garoto com a voz mais linda que ele ouviu na vida.
    - Do que você está falan.. Peraí como sabe que eu comi as frutas? num tom surpreso, respondeu ao garoto.
   - Bom, o cheiro delas é de longe o cheiro que mais gosto. 
  Ok, agora ele estava realmente começando a se assustar, mas não era só isso que estava sentindo,  mas que diabos de menino era aquele, de onde veio? Precisava saber, então resolveu perguntar ao garoto, que estava lá sentado, sem falar nada, na maior calma do mundo.
    - O que faz um garoto como você, todo arrumado aqui na floresta? não sabe que é perigoso? Eu nunca vi você por esses cantos, você não é daqui não é? Por que ao menos não colocou uma roupa de caminhar na floresta? Eram tantas perguntas, que Vinicius, pensou que ele nem fosse responder todas.
     - Você não gosta de como me visto? Eu sou daqui sim, você não me conhece por que apareço de maneiras diferentes pras pessoas.
     - Do que você tá falan...
Sem poder terminar de falar, o garoto já tinha levantado e estava olhando pra ele com o olhar tão penetrante e lindo que ele não pode resistir, logo sem ao menos saber o que estava fazendo, tomou uma atitude, e quando menos percebeu estava beijando o menino e que beijo!!!
    Seu mundo estava rodando, muitas coisas estavam se passando em sua mente, sua vida, as questões que ele sempre ignorou, sua infelicidades e como se esse fosse seu ultimo sopro de vida, mas ele estava gostando muito daquilo, era de longe a melhor coisa que aconteceu na sua vida, podia ficar ali o dia todo até que.
    -VINICIUS!!! CUIDADO!!! VOCÊ ESTÁ LOUCO? SAI DESSE RIO MULEQUE.
Seus amigos estavam atrás, e olhou assustado pra trás e quando olhou pra frente de volta, viu que não tinha um garoto na sua frente, mas um golfinho de pele rosa que o mirava os olhos, nem tinha percebido, mas a água no rio já estava no seu peito, como ele foi parar ali? há um minuto ele estava de pé em solo firme.
    O boto foi embora e seus amigos vieram e o ajudaram.  Bom, ele jamais pensaria em contar essa história pra ninguém, mas assim que foi tirado da água pelos seus amigos, todos eles saíram correndo em direção a cidade sem dizer uma palavra.
     Quando chegou em sua casa, a sua mãe indignada com a sua roupa molhada e sua cara branca de espanto, quis saber o que tinha acontecido e antes que ele pudesse dizer alguma coisa o seu amigo falou por ele.
     - Foi o boto cor-de-rosa, nós vimos!

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Ronald DeFeo e a Casa nº 112 da Ocean Avenue, Amityville, Nova York, Estados Unidos

  Antes de começar a história, gostaria de fazer o pedido de um grande favor, na minha pagina tem alguns anuncios. Eu vou pedir que você caro leitor, clique em algum deles,não precisa ficar com medo de vírus, é apenas um anuncio do google. isso vai me ajudar pra caramba.
Venha conhecer também minhas duas plataformas, whatpadd e spotify 

Bom dia...
Eu já falei aqui no blog sobre como o cérebro humano pode fazer coisas incríveis se trabalhado, mas ainda não comentei o que ele pode fazer quando está doente, ou mesmo, como dizem, espiritualmente abalado.
    Todos já ouviram falar dessa história, claro, quem é apaixonado por anos 80 talvez lembre do filme Horror em Amityville.
    O filme, foi inspirado em uma história real, a história de Ronald DeFeo Jr. Assassino condenado após matar seus pais, e irmãos em sua casa. no dia 13 de novembro de 1973.
As vítimas eram o negociante de carro Ronald DeFeo, 43 anos, Louise DeFeo, 42 anos, e quatro de seus filhos: Dawn, 18 anos; Allison, 13 anos; Marc, 12 anos e John Mathew, 9 anos. Todos tinham sido baleados com um rifle modelo Marlin 336c calibre 0.35, cerca de três horas da madrugada daquele dia. Os pais DeFeo tinham sido baleados duas vezes, enquanto as crianças tinham sido mortas com um tiro apenas. A família DeFeo ocupava o endereço nº 112 da Ocean Avenue desde que o compraram em 1965.
    As histórias de Ronald foram todas inconsistentes sobre o ocorrido, pois há muitas divergências em todas elas, apesar dele ter acabado por confessar todos os assassinatos, como ele poderia ter matado a família inteira, cada um no seu quarto, e ninguém ouvir tiro nenhum? As vítimas estavam dormindo e não houve sinal nenhum de luta.
    Acontece que aquela casa era habitada por seres que não pertenciam a nossa dimensão, e eles podiam se comunicar com Ronald, eles sempre o acordavam na mesma hora da noite com vozes dizendo pra ele matar sua família.
    Ronald também usava LSD e Heroína, porém, os médicos disseram que no momento dos assassinatos ele estava totalmente sóbrio, então o que será que houve?
Amigos de Ronald, comentarão que ele, apesar de não se enturmar muito, parecia completamente normal, até meio feliz, pra alguém que teria tanta raiva assim da família, a ponto de mata-la enquanto dorme, contudo afirmaram também que o garoto ficava meio perturbado quando estava na sua casa, parecia outra pessoa.  "Ele estava lá com a gente, conversando e de repente parecia que seu corpo estava morto, quer dizer, estava longe seu olhar, e quando chamávamos sua atenção, ele mostrava estar ouvindo tudo, era assustador."  Disse Jane, sua amiga que morava perto.

   Ao ficar sabendo dessas histórias, a princípio, claro ficamos chocados e até meio incomodados, mas também podemos ver até que ponto a nossa mente consciente pode se deixar levar, pelo subconsciente, por isso semear o inconsciente das pessoas sempre é perigoso, mas a forma mais simples de conseguir o respeito de alguém.
   Talvez Ronald estivesse mesmo ouvindo vozes, talvez as vozes tenham sido seu próprio desgaste emocional gerado por sua família, ninguém pode dizer, mas o que nos leva mesmo a pensar é que com certeza, existe uma peça nessa história que Ronald não diz, ele conta várias versões da mesma história durante os anos em que esteve preso, mas nenhuma dela parece fazer sentido, são claramente pra desviar o foco dos reais acontecimentos e por que? quer dizer, ele foi condenado a 125 anos de cadeia, jamais irá sair da prisão, então por que insiste ainda com toda essa farsa?
    Tudo nos leva a crer que Ronald é atormentado até hoje por sua mente e pelos espíritos que conversam com ela, os mesmo que o ajudaram a assassinar sua família inteira enquanto dormia.
  E quanto a vocês? Vocês já pararam pra pensar que, se é você na sua mente que está falando, então quem é a pessoa que está ouvindo? vocês são a mesma pessoa? certeza?   
   O cérebro é algo muito fácil de se enganar, plante algumas sementes e já era, talvez Ronald estava tão cansado que teve uma ideia, nada á tirou da sua cabeça e pronto, seu cérebro não o impediu de fazer nada, muito pelo contrário, ele até ajudou.
   Por isso digo que é muito importante se conhecer, saber seus limites, pra não acabar numa dessas afinal, o maior peixe do lago, só é grande por que nunca é pego.

Se gostou da história, ou se não gostou também, deixe seu comentário embaixo e não se esqueça de se inscrever no blog, para ficar ligado sempre nas minhas histórias.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

As Abelhas Serão a Ruína da Raça Humana

  Antes de começar a história, gostaria de fazer o pedido de um grande favor, na minha pagina tem alguns anuncios. Eu vou pedir que você caro leitor, clique em algum deles,não precisa ficar com medo de vírus, é apenas um anuncio do google. isso vai me ajudar pra caramba.
Venha conhecer também minhas duas plataformas, whatpadd e spotify 


"Se as abelhas desparecessem da face da Terra, a Humanidade teria apenas quatro anos de vida”

     Quem disse isso foi nada mais, nada menos que Albert Einstein.   Muita gente pensaria, ora, com nossa tecnologia atual, nossos governantes iriam fazer alguma coisa, não é?
     Vamos aos fatos: As abelhas são responsáveis pela polonização de mais de 80% das espécies de vegetais, outros animais também realizam a polonização mas com muito menos intensidade.
    A extinção das abelhas, significaria a extinção de muitos vegetais o que levaria a um efeito "dominó".

   1 - Muitos vegetais extintos, é uma coisa grave, já que na natureza os animais se comportam de forma sistemática, alguns comem apenas determinado vegetal, não saem comendo qualquer coisa, logo, esses animais seriam os primeiros a morrer.
   2 -  No primeiro ano, tudo seria mantido no sigilo, os mais poderosos, claro fariam de tudo para encobrir, diriam que é crise, que a comida está escassa, que tudo é consequência do aquecimento global.
  3 - Quando os recursos estiverem cada vez mais escassos, o homem começaria guerras por causa de alimento e é aí que entra a primeira pergunta que fiz no começo, com nossa tecnologia, não teria como parar tal evento? Sim, teria, se as pessoas fossem unidas, mas não somos, não iremos saber quando isso acontecer, ninguém vai se unir e usar tecnologia para isso, pois já está acontecendo e ninguém está fazendo nada, vamos fazer o que sempre fazemos, vamos segurar o sentido de ser civilizados até certo ponto, depois tudo se tratará de uma luta para a sobrevivência.
4 - os Humanos ainda tentariam se alimentar dos animais carnívoros presos como tigres, leões e etc, já que a dieta deles é diferente e se baseia em carne o que pode ser trocado por ração feita com qualquer coisa, inclusive animais mortos, ossos e etc. o que levaria no aumento de doenças já que sabemos que os vírus sofrem mutações quando passam de uma espécie para outra.
5 - Alguns seres humanos conseguiriam sobreviver durante alguns anos num mundo apocalíptico, sem ninguém tomando conta, hostil e com poucos recursos o que levaria a extinção da humanidade em poucos anos e isso, na melhor das hipóteses.
 6 - Você acha que a vida na terra estaria condenada? não! não estaria, a humanidade sim e talvez os animais que conhecemos hoje.     Algumas plantas sobreviveriam e repovoariam a terra em algumas centenas de anos, talvez milhares de anos, o que pra humanidade é uma eternidade ao universo é um breve momento.
7 - Em milhares de anos, sem predadores por perto, os insetos, aracnídeos ou outros animais pequenos que pudessem sobreviver dos corpos que sobrassem e das poucas plantas, poderiam crescer em tamanhos que a mente humana não é capaz de aceitar hoje em dia,  se desenvolver, inclusive desenvolver sua estrutura neural, ou seja seus cérebros, melhorando sua percepção, sentidos físicos e coordenação motora talvez melhor do que a mente humana hoje que lida apenas com 10% de sua capacidade neural, o que faria deles a espécie dominante na terra, até quando a natureza quisesse.  Imagine por um momento uma floresta com aranhas gigantes, cheias de teias ou humanoides descendentes de grilos com cérebros hiperdesenvolvidos... só imagine... Antes dos humanos serem a raça dominante os mamíferos na época dos dinossauros eram basicamente ratinhos que jamais teriam como se desenvolver, depois que todos morreram, os mamíferos puderam crescer a partir de poucas espécies que sobraram e não se engane, não pense que isso não vai mais acontecer pois a humanidade já está condenada a natureza é um ciclo, tudo começa onde acaba o outro.
   Só pra terminar o texto, para você cético, que acha que a vida sempre vai ser essa casinha de cerca branca e o carro do ano na garagem, pois bem, saiba que ATUALMENTE, já foi provada uma síndrome

(Síndrome do Colapso das Abelhas), que é basicamente isso, as abelhas misteriosamente somem da colmeia deixando tudo para trás, somem sem deixar nenhum rastro e isso já foi confirmado em mais de 10 países. e ai? você acha que o maior físico que conhecemos estava falando bobagem? será? deixe seu comentário.

Vejam esse video do canal Discovery sobre o que aconteceria a terra se a humanidade sumisse.
Se gostou da história, ou se não gostou também, deixe seu comentário embaixo e não se esqueça de se inscrever no blog, para ficar ligado sempre nas minhas histórias.